Pelos indicativos notoriamente públicos, a situação administrativa do Paraná Clube não está em condições saudáveis. Já no ano passado os jogadores tomaram a iniciativa, quase inédita no futebol profissional do Brasil, de promover uma greve geral.
Treinamentos suspensos, ameaças sérias de recusa explícita de cumprir compromissos da Série B e outras consequências. Pois o ano acabou, já estamos no segundo mês de 2010 e as coisas mudaram muito pouco. As dívidas persistem. Funcionários não receberam o 13.º salário do ano que findou, os salários não foram integralmente pagos, jogadores igualmente estão esperando que o clube os pague como manda a legislação e os descalabros vão em frente. Isso é grave, claro. O pior é que antes do processo eleitoral os candidatos vitoriosos prometeram transformar o Paraná em exemplo de clube. Tudo começaria com a atualização dos salários, dinheiro disponível para contratações e normalização da vida interna do clube. A repercussão não seria tão surpreendente e negativa ao extremo se os ganhadores da eleição tricolor não tivessem feito tanta propaganda sobre as mudanças prometidas.
Como até agora nada aconteceu, o simpático clube está perdendo dia após dia a credibilidade que conseguiu acumular nos primeiros anos de existência. E o torcedor protesta, mas não tem voz ativa. Grave, também, é a falta de perspectiva para a consumação do desejo de voltar para a Série A do Campeonato Brasileiro. O time já formado é mediano. Os melhores jogadores da última temporada foram embora e um deles, Rafinha, para reforçar o Coritiba, adversário direto do Tricolor para subir à Primeira Divisão.
Perguntar não ofende
Se o Coritiba tem tanta certeza de que Ariel está vinculado ao clube por cinco anos, por que tanta polêmica?
Os advogados do jogador garantem que o argentino tem contrato de dois anos registrado na CBF e esse prazo para, como estrangeiro, trabalhar no Brasil.
Os diretores do Coritiba sustentam que o compromisso de cinco anos assinado pelas partes será cumprida e o gringo não será liberado antes do prazo contratual sem um bom ressarcimento.
Está aí um assunto que vai render, ao que tudo indica, uma batalha jurídica. E o ringue será montado nos tribunais, onde os contendores vão se estapear.
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