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Depois da desastrosa es­­treia contra o Rio Bran­­co, o Tricolor volta a jo­­gar, agora, contra o En­­ge­­nheiro Beltrão. Não que o vo­­luntarioso adversário meta me­­do. O que amedronta o torcedor paranista é o desempenho fraco do time no jogo da 1.ª rodada. Pelo que mostrou, falta muito para ser de razoável a bom. É cedo, dirão alguns. Mas, é bom não es­­quecer que a mesma desculpa foi dada nos últimos anos e o resultado todos conhecemos.

Como o treinador do Paraná Clube transformou o time em refém da privacidade absoluta nos treinamentos da semana, ninguém pode afirmar que time joga hoje e qual a estrutura tática da equipe.

Fico a pensar se treinar secretamente ajuda a derrotar o Enge­­nhei­­ro Beltrão, o que será necessário para enfrentar o Coritiba e o Atlético. Tenho pleno conhecimento das dificuldades do início de trabalho do novo calendário. Ainda assim, no mínimo, faltou bom senso ao técnico ao tentar dar um novo molde tático para a arrancada do campeonato estadual.

Um simples palpite do colunista. Elvis deve sair jogando no meio de campo e Marcelo Tos­­cano terá liberdade para ser atacante de fato. Nas demais posições, quase nenhuma novidade é esperada. Talvez a escalação de Douglas e a saída de Wellington Silva.

Os problemas de sempre

O jogo de hoje entre Paraná e En­­genheiro Beltrão será em Para­­navaí. Acredito que os dirigentes beltronenses não tiveram tempo (?) para ajustar o seu estádio ao que pede uma vistoria técnica sem grande rigor realizada pela Federação Paranaense de Fu­­te­­bol. Ou faltou boa vontade ou foi negligência, mesmo, da diretoria do time do interior. Deixar em condições de uso um estádio de futebol deve ser uma rotina dos clubes que disputam competições oficiais. A própria Fede­­ra­­ção deveria se antecipar ao ma­­rasmo dos clubes e fazer a inspeção dos estádios 30 dias antes da data marcada para o início da competição. Não foi o que aconteceu, outra vez. Deixam tudo para a última hora. Depois querem que o campeonato estadual seja mais prestigiado. De que jeito? É uma vergonha o que acontece com certos clubes. De acordo com informação do repórter Irapitan Costa, o vestiário do estádio do Engenheiro Beltrão é (ou era no ano passado) um cubículo com apenas um chuveiro e um vaso sanitário. Tomara que as coisas melhorem, depois da reprovação das instalações na primeira vistoria. Ou devemos convocar a vigilância sanitária do município para tomar providências.

Tristeza e otimismo

Os conselheiros e diretores do Coritiba que compareceram, ontem, ao sepultamento da mãe do querido amigo José Luiz Lins de Souza demonstraram grande tristeza pela morte de Dona Raquel. Quando provocados sobre a situação do Coritiba, revelavam otimismo confortador em relação ao julgamento do recurso do clube ao STJD.

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