Na atual e emocionante fase do Campeonato Brasileiro, voltam ao noticiário as informações, suspeitas e depoimentos de suborno de jogadores. Uns recebem para ganhar e beneficiar um terceiro, outros vendem o caráter (mas eles têm caráter?) e entregam o jogo para o adversário e há os que, estimulados por prêmios financeiros especiais, perseguem jogadores contrários e fazem de tudo para causar lesões intencionais.

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Estamos cansados de tanta conversa sobre a imoralidade no futebol, na política e na administração pública.

A desfaçatez causa repugnância. As coisas começam nos altos escalões da República. O patrono de tantas e reiteradas defesas públicas dos envolvidos em escândalos é o presidente Lula. Já considerei Lula e o seu partido como benéficos para a moralização dos costumes da vida pública brasileira. Hoje estou decepcionado e condoído. Não é possível tanta impunidade. É tanta que milhões de brasileiros passaram a considerar a malandragem uma atitude normal, concordando tacitamente com os atos lesivos à moral e à ética.

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No futebol, fala-se em mala preta, branca e até em "pró-labore" – novo rótulo de ganhos fi­­nanceiros nada morais.

Minha convicção reprova todo tipo de corrupção. Não importa a cor da mala e nem o tipo de compra e venda de condutas pessoais que, inadequadas à boa conduta, são reprováveis sob todos os ângulos de análise. Como essas coisas normalmente terminam em pizza, o caminho para a reincidência está aberto e generoso.

A memória paranaense

O jornalista Luiz Renato Ribas, turfista de carteirinha e criativo por excelência, está disponibilizando depoimentos de paranaenses que em algum momento da vida ganharam projeção por obras e realizações profissionais. Neste mês de novembro estão sendo apresentados para consumo público, no auditório do Cine Vídeo 1, pedaços interessantíssimos da história do rádio esportivo.

Foram ouvidos vários companheiros, convidados, claro, de acordo com os critérios críticos do talento de Luiz Renato Ribas. Depois de insistentes e afáveis convites, decidi prestar o meu depoimento, em homenagem ao pioneirismo do amigo Ribas, criador da revista TV Programas, que tanto contribuiu para o desenvolvimento da televisão paranaense. Agradeço a paciência dos queridos amigos Renato Mazanek, Marcus Aurélio de Castro, João Pedro Corrêa e Cristian Toledo, meus entrevistadores.

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E, por falar no Jota Pedro, quero agradecer o exemplar do livro 20 anos de lições de trânsito, de autoria do competente ex-companheiro e amigo de sempre. Jota desenvolveu a arte de entender de trânsito ao trabalhar na Volvo da Suécia e do Brasil, colocando sua astúcia a serviço da segurança das pessoas.