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O técnico Adilson Batista já esgotou o repertório disponível para explicar a desastrada campanha atle­­ticana no Campeonato Bra­­si­­leiro. Só falta o treinador reconhecer publicamente que o elenco é fraco e que não dá para formar um time competitivo com os jogadores que a diretoria coloca à sua disposição.

Da produção técnica do Rubro-Negro não há mais o que falar. São situações tão complicadas que co­­locam em saia justíssima qualquer mortal que tenha a necessidade de decidir entre duas escolhas.

Antes do início do jogo de ontem, o colunista falou claramente do favoritismo do time de Santa Catarina. O que eu não esperava era um Atlético tão medíocre no primeiro tempo. Livrou-se de uma sonora goleada.

Aceitou dois gols com uma defesa escancarada, foi engolido no meio de campo e mostrou um ataque que só é capaz de produzir ataque cardíaco em quem torce pelo clube. Nieto e Guerrón simplesmente não jogaram nada.

No mesmo nível esteve Adaíl­­ton, que entrou mais tarde. Róbston também não deu nenhuma demonstração de qualidade, o que acontece desde que foi contratado.

Intrigante é o empenho que o Atlético faz para contratar certos jogadores, absolutamente desqualificados. Como tem dinheiro em caixa e, aparentemente sem ser tangido por outras dificuldades, só me sobra a lembrança da péssima gestão no futebol. Pura incompetência e tei­­mo­­sia.

A esperança pode estar no uruguaio Santiago García. Pode ser pouco, mesmo sendo de qualidade reconhecida. Um bom time se faz com 11 jogadores titulares, banco de bons reservas e dirigentes que tenham bom senso e competência para contratar jogadores. Faz tempo que o Atlético erra e o preço dos equívocos é a torturante situação do clube na classificação do Brasileiro.

Pouco feliz

O Coritiba ofusca o brilho que o consagrou como uma das mais im­­por­­tantes equipes brasileiras. Ne­­nhu­­ma ligação com a perda do título da Copa do Brasil. O Brasileiro é disputado pela elite. Os cenários são diferentes. O empate de ontem contra o Internacional não traz nada de especial. Dois bons times empenhados em ganhar. O melhor para o Alvi­­verde foi sair do grupo dos rebaixados. Estou certo de que, ao poder escalar os seus melhores jogadores, o Alviverde será mais feliz e voltará a fazer a alegria da grande torcida.

Árbitro parcial

O Paraná poderia ter derrotado o Náutico. Bastava o árbitro ser ho­­nesto e capaz. Marcou um pênalti para o time do Recife, certo, e batido foi defendido pelo bom goleiro Zé Carlos. Presenteou o Náutico com pênalti que não existiu e se omitiu no lance do goleiro recifense em cima de Diego. Apesar de tu­­do, um bom resultado para o Tri­­color.

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