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A estreia do Tricolor na Série B foi boa. A vitória contra o ABC também tem o significado de quebrar a rotina de perder para os times do Rio Grande do Norte. Detalhe que posso considerar secundário por considerar o coletivo como mais importante. Especialmente a estreia do técnico Dado Cavalcanti e de vários jogadores.

Há algum tempo o colunista não acompanhava um jogo paranista com harmonia em campo. Dado acertou ao escolher Luís Carlos como goleiro titular, mesmo sabendo das virtudes e da liderança do veterano Marcos. Agiu com coerência. Ganha a confiança do elenco. Montou o time com preocupação defensiva sem abrir mão de atacar. Manteve os laterais mais defensivos e deu a missão de agredir tecnicamente o adversário ao meio de campo e ao isolado JJ Morales, este com a função de manter em vigilância permanente os zagueiros de área do adversário.

Gostei de Ronaldo Mendes, Roniery, Ricardo Conceição, Paulinho, Lúcio Flávio, Rubinho, Gilson, afinal, ninguém decepcionou. Como é um time em formação dá para esperar mais nos próximos jogos.

Fator relevante a destacar é a entrega dos jogadores, dedicados, sempre. O Paraná fez dois gols. Poderia ter feito mais, oportunidades não faltaram. Um bom início com indicadores de maior confiança.

Neymar é pop

O melhor craque que o Brasil produziu nos últimos anos acertou com o Barcelona. Sai do Santos depois de ser o canal condutor de muito dinheiro para o clube e igualmente para suas contas bancárias pessoais. Marcou sua despedida no jogo de ontem, contra o Flamengo, no Estádio Mané Garrincha em Brasília.

Estádio luxuoso, caríssimo, feito com dinheiro público para uma cidade de futebol indigente. Para dar utilidade ao Mané Garrincha, homenagem ao melhor e mais espetacular ponta direita que o mundo conheceu, só mesmo promovendo jogos como Santos e Flamengo e outros com a mesma forma de comercialização de ontem.

O jogo foi vendido para uma agência por R$ 1 milhão. Oitocentos mil para o Santos e duzentos mil para a Federação Paulista de Futebol. Se não for assim o estádio vira um elefante branco.

Neymar é o melhor produto de venda do futebol brasileiro. Estou curioso para vê-lo no time de Messi enriquecendo mais o futebol espanhol.

A esperança do colunista é que Neymar seja mais discreto fora do campo, concentrando a grandiosidade do futebol que pratica nos estádios em que pisará o gramado para grandes concentrações humanas.

Triste episódio

Lastimável a exclusão do advogado José Cid Campêlo Filho do quadro de sócios do Atlético. Falou a verdade, não agradou ao presidente. Acaba punido com ódio de forma ditatorial.

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