Um time solidário, bem montado e com bons destaques individuais, foi o Paraná de ontem na goleada clássica contra o Nacional. No tempo inicial jogou para lavar a alma e dar contentamento à torcida. Exigiu muito do bom goleiro Vinicius e fez dois belos gols com Ricardo Conceição e Neverton.
No tempo final colocou duas bolas na trave e marcou mais uma vez com Luizinho e outra com o talentoso Neverton. Um time alegre com muita vida. Não fez uma partida anêmica, foi sangue puro. Neverton uma gratíssima surpresa. Vivo, rápido, corajoso e consciente do papel determinado pelo treinador. Foi a melhor expressão técnica do jogo e da rodada. Lucio Flávio um líder em campo. Participativo ao extremo.
O goleiro Luiz Carlos voltou a brilhar defendendo um pênalti, na opinião do colunista inexistente. Sobre a arbitragem outra observação. A errada aplicação de cartão amarelo em cima de Luizinho, entendendo que o atacante paranista simulou uma queda para forçar a marcação de pênalti. Beleza de estreia do Paraná.
Começo torturante
Não foi diferente do que o colunista já imaginava. O inicio do Campeonato Paranaense decepcionou. Coritiba e Atlético empataram. O Alviverde em Ponta Grossa contra o Operário. Jogo fraco, sem talento individual e duas oportunidades de gol. O Coritiba desperdiçou um pênalti e Vanderlei evitou a marcação de gol do adversário.
O Atlético empatou com o Rio Branco, jogando em Curitiba contra um adversário modesto e com dez jogadores, depois de expulsão determinada pela arbitragem.
A dupla Atletiba se incumbiu de desvalorizar ainda mais o começo da competição, escalando jogadores reservas. Se não querem dar importância ao estadual, sejam claros e estimulem uma disputa com equipes do interior e o Paraná. É um desrespeito aos torcedores que e vão aos estádios.
A Federação Paranaense de Futebol deveria "peitar" a dupla e exigir as formações principais em campo. O Atlético agrava a situação ao agir ditatorialmente, como é costume do seu presidente. Proíbe seus jogadores de se comunicarem com a torcida por entrevistas aos repórteres. Está na contramão da expectativa dos torcedores.
O Atlético implanta uma ditadura clara com o controle das informações. Lembra o tempo da ditadura Vargas, que criou o Departamento de Imprensa e Propaganda para cercear a liberdade de imprensa. As entrevistas não servem para o prazer dos repórteres.
São fontes de informação para a plateia, curiosa para saber o que aconteceu durante o jogo, treinamentos e outras atividades do clube. A situação no Atlético é tão estupidamente absurda que o site do clube transmite uma entrevista "coletiva" com a presença dos empregados do clube sem a presença de representantes das empresas de comunicação. Inédito e vexatório!
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