Esclarecimento do Clube Atlético Paranaense
"A coluna do Sr. Aírton Cordeiro, publicada na edição do dia 18 de fevereiro de 2013 nesta Gazeta do Povo, afirma que os atletas da categoria de base do Clube Atlético Paranaense estão há quatro meses sem receber seus salários. De maneira alguma admitiremos a veiculação de notícias inverídicas a respeito do clube, pois o CAP honra com todos os seus compromissos financeiros incluindo os pagamentos de seus funcionários. Relembramos que informações oficiais sobre o clube estão disponíveis em seus canais oficiais."
Impedir que a torcida do Corinthians assista aos jogos do clube depois do que aconteceu na Bolívia é o mínimo esperado pelos que cultivam o amor à vida do próximo. Tem gente que não acompanha o progresso da ciência, da educação e da convivência social. A selvageria no futebol precisa ter um fim definitivo. A providência a ser adotada deve ser ser radical: impedir o ingresso das organizadas nos estádios, ou, extinguir pela via legal essas aglomerações concebidas para apoiar clubes e jogadores.
Não é o que se contempla nos jogos, principalmente nas cidades de maior porte, com concentrações de torcedores sob o rótulo de organizada. A dificuldade para adoção de medidas mais brandas é a impossibilidade de fiscalizar quem faz parte de cada núcleo. Com rigor, quem deveria exercer o papel fiscalizador seria o comando de cada organizada. Os chefes não tem interesse em selecionar apenas pessoas de bem. Querem saber de quantidade, rende mais dinheiro, sobra mais para os chefões. Os comandantes não exercem liderança positiva. Tivessem correção de conduta não teríamos a quebradeira de ônibus, estações-tubo, agressões físicas violentas e cânticos ofensivos nos estádios contra pessoas que exercem a sua tarefa sem interferir no jogo.
Há dirigentes de clube que abastecem as organizadas de ingressos gratuitos, dinheiro para viagens e outras regalias. Esta é a razão da omissão dos clubes no combate à violência no futebol. Não estão preocupados com danos físicos, morais e materiais. Gargalham das estripulias e usam à vontade os autores de tudo com a maior naturalidade. Até o presidente do Coritiba se rendeu à infratora Império.
O que aconteceu com o inocente garoto boliviano que morreu depois de atingido por um sinalizador naval é uma punhalada mortal na ética e na moralidade que deveriam fazer parte do código de conduta dos que se envolvem com o futebol para disseminar o mal.
A torcida organizada do Corínthians, para livrar a sua cara, apresentou ao organismo policial um menor de idade, inimputável por não ser alcançado pelas disposições do Código Penal. Do mesmo jeito como fazem os assassinos carreiristas protegidos pela menoridade de adolescentes que se iniciam no crime.
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