Com a vantagem substancial de cinco pontos sobre o segundo colocado, todas as vantagens previstas nos critérios de desempate do regulamento do campeonato, o título do primeiro turno e folgadamente o melhor time do ano no futebol paranaense, ninguém merece decidir o título com o Coritiba.

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Verdade. O Alviverde foi sempre uma equipe imbatível. É o clube brasileiro que mais marcou gols neste ano. Está perto de quebrar um recorde nacional que pertence ao Palmeiras. Vitorioso como o Coritiba de agora, só o hexacampeão da década de 1970.

Não vejo como não ganhar o bicampeonato estadual. O Atletiba do próximo domingo, no máximo, pode adiar a conquista do título. O que não é impossível de acontecer, pela rivalidade histórica do clássico e claro, pelo "aguerrimento" do Rubro-Negro, jogando na Arena.

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Deixar o Coritiba ser campeão em sua casa é a humilhação suprema para a fanática torcida atleticana. É o tempero especial do jogo que pode decidir o campeonato.

Como a justiça do futebol é bola na rede, tudo é possível no próximo domingo. Ganhando o Atletiba, o Rubro-Negro ainda não terá conquistado o título do segundo turno, logo, muito menos poderá obter o estadual sem passar pela final contra o próprio Coritiba.

Todos os caminhos levam o Coxa ao bicampeonato. Caso os clubes optassem pelo campeonato por pontos corridos, o Coritiba, com sobra, já teria o título. O Alviverde provou na prática que é muito melhor que os concorrentes.

Atlético está na condição de figurante pelos lamentáveis erros praticados na orientação do seu futebol. O Coritiba é o oposto do rival: tem uma gestão ímpar, sob todos os pontos de vista. Acredito que o clássico será ardido, tempero forte a ser saboreado pelo melhor.

Jogo rápido

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Otacílio Gonçalves, treinador vitorioso de fase positiva do Paraná Clube, esteve em Curitiba a convite do gaúcho e paranista Antonio Augusto Ortiz. Com ele, no jantar da Mesa Real, Claudio Duarte e Luiz Carlos Neves, preparador físico da seleção brasileira e do Atlético.

O Paraná e as decepções causadas nos últimos anos foram assuntos da noitada alimentada pelo excelente bacalhau feito com esmero pelo anfitrião. Otacílio relatou a grande fase que viveu no Tricolor. "O pagamento dos salários era rigorosamente pontual, com direito a adiantamento no meio do mês." Cavalheiro, o Chapinha poupou o Paraná de críticas e só lembrou os bons momentos.

Malu e Gilberto

Dois queridos amigos serão notícia no Teatro HSBC: Luiz Alfredo Malucelli é personagem do livro de Gilberto Fontoura. O lançamento é a partir das 17h de amanhã. Meus respeitos aos dois estimados companheiros de anos de trabalho.

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