É apenas o sentimento que toma conta das pessoas que ainda gostam de futebol sem organização. Elas existem, por mais lamentável que seja. Não dá para suportar mais a falta de mínima organiza­ção do Esta­­dual. Es­­tou escrevendo esta co­­lu­­na e a Federação Pa­­ranaense de Fu­­te­­bol está vazia. Nada de es­­tra­­nho, se já soubéssemos o local do jogo do Atlético contra o Lon­­drina e se não tivesse surgido durante a tarde a de­­claração do presidente do Iraty de que o clube não vai mais dis­­putar o turbu­­len­to campeonato.

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Já aguentamos dois campeo­na­tos com o supermando, o inédito sistema de jogar sempre em casa. Não aconteceu nada igual no mundo. Somente aqui no território infeliz que primeiro teve o Onaireves e agora, como seu su­­cessor, o indigitado Cury. Duas fi­­guras desastradas do futebol pa­­ranaense. Saudade de gente co­­mo o desportista Motta Ribeiro.

Quem souber o estádio e a ci­­dade do jogo Londrina x Atlé­­ti­­co deve merecer um prêmio muito especial. Alguma coisa parecida com o que aconteceu em Quatro Bar­­rras. Um cidadão de cabelos brancos e desempregado ga­­nhou um carro novo, uma moto zero e um eletrodoméstico nu­­ma mesma promoção. Pura sorte, concorrendo com dezenas de cupons que acumulou, competindo com milhares de cupons de outros concorrentes. Isso é sorte.

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Poderia ser convidado para ser diretor da Federação e imagino que, com tanta sorte, talvez re­­­­duzisse o grau de incompetência do presidente da federação de futebol.

O tamanho do imbróglio é grande demais para a paciência da esmagadora maioria. Sem previsão do que fazer sem a Bai­­xada estar disponível, os morosos dirigentes do Atlético querem que a solução do seu problema seja de autoria do Coritiba, Paraná, Lon­­drina, sem reconhecer a culpa de quem se omitiu lo­­go depois da posse como diretores eleitos do Ru­­bro-Negro.

Como o presidente do Atléti­­co sempre foi hostil e desrespeitoso com os adversários, está re­­ce­­ben­do o troco. Quando o Pa­­ra­­ná Clu­­be precisou fazer um jogo na Bai­xada, pelo Cam­­peo­­nato Brasi­­lei­ro, pagou R$50 mil. E já faz tempo. Gentileza com o Tri­­co­­lor os atle­­ticanos não fizeram. Bem ao estilo do novo (e velho) presidente do clube da Baixada a atitude dos adversários é de tratamento simplesmente co­­mercial, sem concessões, do mesmo jeitinho como sempre fez MCP. Uma la­­men­tável relação sem nenhuma dose de elegância.

No caso do Iraty, o clube não quer disputar o Campeonato Es­­ta­­dual porque não tem para-raios no Estádio Emílio Gomes.

Post Scriptum

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Que tal a Federação eliminar o Es­­ta­­dual do seu pobre calendário?

Melhor do que expor ao ridículo o estado do Paraná, que não pode ser confundido com ridículos habitantes (alguns que nem aqui nasceram) que teimam em tirar proveito da história parana­­en­se.