Atlético e Vasco se enfrentam neste domingo (8), às 18h30, em São Januário. Lá nas quebradas de São Cristovão, pelas intrincadas vielas da Colina Sagrada, onde o filho chora e mãe não vê, o Furacão parte em busca de mais um triunfo no Brasileiro.
Oportunidade para lembrar outro confronto entre as duas equipes. Deixarei de lado as célebres vitórias atleticanas por 2 a 1 (1996), 7 a 2 (2005, aquele em que "até uma mulher grávida teria feito gol no Vasco", segundo o técnico cruzmaltino Renato Gaúcho), ou mesmo os 6 a 4 (2006, das quatro viradas de placar).
Era 1979 e os dois times tinham compromisso marcado também pelo Nacional. Naquele ano, 94 agremiações participaram do certame. Sim, você não leu errado, noventa e quatro. Um sem fim de fases e turnos tão empolgantes quanto as mais de nove horas da trilogia cinematográfica de Senhor dos Anéis.
Domingão chuvoso/nublado em Curitiba e todos os caminhos levavam do Madalosso ao Couto Pereira. Os cariocas eram um dos candidatos ao título acabaram derrotados na decisão pelo Internacional e dispunham de Leão, naquela época um goleiro "humilde", bem antes de tornar-se um treinador "humilde", Roberto Dinamite e o não muito famoso, mas de nome bonito, Zandonaide.
O Rubro-Negro, por sua vez, já contava com o arqueiro Roberto Costa que, anos mais tarde, no Brasileiro de 1983, seria consagrado como o "Mão de Anjo". Além dele, Rota e Nivaldo eram armadores tão eficientes quanto o grego Aristóteles Onassis.
Outros tempos do futebol canarinho e, especialmente, paranaenses. Os craques ainda jogavam em território nacional e a presença deles em solo araucariano causava furor na galera. A tal ponto de os mascotes preferirem acompanhar o escrete inimigo na entrada em campo ao invés dos locais.
Bola rolando no Alto da Glória e o placar foi construído em poucos minutos. Aos 22, Didi cobrou falta, Rotta, Paulinho e Lotti, pela ordem, temperaram a jogada para Paulo Bolivar desviar do alcance de Leão. Bandeiras rubro-negras "tremulejando" no Gigante de Concreto Armado.
O espetáculo na arquibancada, entretanto, durou pouco. Quatro minutos depois o Vasco balançou a rede pela última vez naquela tarde exceto pela ação do evento. Infração na entrada da área atleticana. Roberto Dinamite cobrou com tremenda ignorância, a bola vazou a barreira do goleiro Roberto Costa, se chocou com a trave e voltou para Wilsinho. O avante saltou acrobaticamente e cabeceou para as redes: 1 a 1.
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