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Em um campeonato equilibrado, no qual cinco equipes disputam o título e oito lutam contra o rebaixamento, o jogador tecnicamente mais qualificado tem feito a diferença.

Nem falo de craque, pois o único realmente craque no país é Neymar – e no momento também não contamos com muitos outros atuando no exterior. A safra é ruim, e em determinadas posições a crise técnica chega a ser preocupante para os projetos da seleção.

O Corinthians apostou na contratação de Adriano e está pagando um mico homérico, já que o ex-Imperador mal participa regularmente dos treinos. O técnico Tite espera que ele consiga jogar pelo menos 15 minutos. Liedson, Emerson, Alex e Danilo têm se mostrado irregulares e, por isso, o Corin­­thians não consegue destacar-se como favorito.

O Vasco também depende das suas individualidades, com destaque ao zagueiro Dedé, ao meia Juninho Pernambucano, ao meia Diego Souza e ao atacante Elton. O mesmo se aplica ao Fluminense, que dispõe de três artilheiros: Fred, Rafael Moura e Rafael Sóbis, enquanto o Flamengo orbita em torno de Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e Deivid. Sem bons atacantes, o Botafogo tem encontrado dificuldades para deslanchar, pois nem sempre o veterano Loco Abreu resolve.

Outras equipes que acreditaram no potencial de determinados jogadores, se decepcionam: Luís Fabiano, Lucas e Dagoberto, no São Paulo; Kléber e Valdívia, no Palmeiras; Montillo e Keir­rison, no Cruzeiro, e por aí adiante. Leandro Damião lesionou-se e o Internacional afundou em muitos jogos sem o seu artilheiro.

A dupla Atletiba também pagou o preço, já que Marcos Aurélio, Bill, Davi e Anderson Aquino, que se destacaram no primeiro semestre, fraquejaram no Campeonato Brasileiro. Com isso o Coritiba perdeu o fôlego para encostar nos líderes. Apesar do esforço, Rafinha, sozinho, não fez verão.

No Atlético o fracasso ofensivo é generalizado. O time tenta evitar o rebaixamento exclusivamente através de duas jogadas: a bola parada de Paulo Baier e a cabeçada de Nieto. Convenhamos que é muito pouco para um clube que contratou tanto durante a temporada e acabou gastando mal.

Rodada

Com novo presidente eleito, o Paraná tentará definir a sua posição diante do Guarani, na Vila Capanema. Entenda-se como definir posição, ganhar o jogo para continuar na Série B.

Domingo, a dupla encara os times de maiores torcidas do país, com favoritismo do Cori­ti­ba sobre o Flamengo e do Co­­rin­thians sobre o Atlético.

Jogando em casa o Coxa tem sido quase perfeito. Não deverá ser diferente com o Flamengo, mesmo com o time carioca disputando o título e trazendo algumas cabeças coroadas do atual futebol brasileiro.

Para surpreender o Corin­­thians, no Pacaembu, o Furacão terá de ser ousado e corajoso. É tudo ou nada nesta altura do campeonato.

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