Coisa fácil de acontecer na vida é pregar rótulo em alguém ou em alguma coisa.
Antes de demonstrar reduzida visão empresarial no trato do reluzente negócio chamado futebol, antes de demonstrar falta de conhecimento dos princípios comezinhos do relacionamento básico entre as partes que vivem em torno do mesmo negócio, antes de semear o ódio e o rancor entre os torcedores por seus rompantes e antes de se agredirem mutuamente, por meio das redes sociais ou de notas oficiais, os dirigentes dos principais clubes e da Federação, assim como os membros do TJD, deveriam refletir sobre o rótulo que poderão ganhar: aldeia sinistra do futebol brasileiro.
Nós, aqui da província, estamos acostumados com os modos e os costumes dessa gente, porém, logo, logo a grande mídia nacional tomará conhecimento das ocorrências dos últimos dias e acabará pegando a fama de futebol mal resolvido, desorganizado e recheado de intrigas e fofocas.
A fama depreciativa só atrapalha o desenvolvimento dos clubes e afasta os torcedores dos estádios. Especialmente a grande maioria da torcida que raciocina e não se deixa levar por paixões primitivas.
Não vou entrar no mérito da questão porque todo o processo foi mal conduzido, principalmente pelo Atlético, o maior interessado em ter onde jogar nesta temporada. Se houvesse um mínimo de entendimento e unidade dentro do próprio conselho do Atlético, no ano passado a diretoria anterior poderia ter alinhavado os entendimentos com o Coritiba ou com o Paraná para evitar os constrangimentos do momento.
A intervenção da Federação foi desastrada ao fixar o valor do aluguel do Estádio Couto Pereira bem abaixo da pedida do proprietário, da mesma forma que o julgamento do TJD, decidido pelo voto de minerva do presidente, demonstra a complexidade do caso.
O mundinho do futebol paranaense segue agitado, correndo o risco de se transformar em aldeia sinistra da bola murcha.
Dupla
Mesmo não jogando bem, Coritiba e Atlético venceram. Os adversários de quarta-feira foram valorosos, entretanto, limitados tecnicamente para, efetivamente, ameaçar a dupla.
O Coxa poderia ter construído escore mais folgado, o que não aconteceu pela perda de uma penalidade máxima, mas o Furacão sofreu para segurar o resultado em Ponta Grossa.
Amanhã, o Coritiba deverá confirmar a sua supremacia sobre os concorrentes jogando com o debilitado Iraty e, domingo, o itinerante Atlético vai a Paranaguá enfrentar parada dura com o Rio Branco.
Com o passar dos jogos, a equipe alviverde ganhará mais entrosamento e maior desenvoltura na busca dos gols.
O atual time do Atlético revela vontade de acertar o passo, mas está claro que sem reforços de maior envergadura o técnico Carrasco pouco poderá fazer para sustentar a posição no campeonato.
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