Na sua obstinada cruzada em busca da vaga perdida na Libertadores o Coritiba sente-se desafiado a voltar a ganhar jogos fora de casa.
A vaga esteve muito próxima, mas acabou ficando com o Vasco, que, no embalo do título da Copa do Brasil no primeiro semestre, liderada o Brasileiro. E agora o Coxa precisa mostrar força para somar pontos.
Muito capaz quando atua no Alto da Glória, não bastam apenas os triunfos caseiros, mas alguns pontos como visitante.
Para o técnico Marcelo Oliveira, está claro que o ataque tem cumprido a sua parte, enquanto a defesa não. Basta verificar que o time possui o melhor ataque e a defesa nem tanto.
Em dois dos três gols do Ceará, domingo, houve imprecisão da marcação no início da jogada até a conclusão de Roger. E o ataque, por sua vez, compareceu duas vezes às redes.
Com esse panorama, o Coritiba espera superar-se, domingo, em Florianópolis, diante do Figueirense.
Drama permanente
Não tem sido fácil a vida do Atlético nesta temporada.
Primeiro, uma oposição feroz, que só se acalmou com a definição da conclusão do estádio para a Copa do Mundo.
Segundo, o incompreensível descompasso entre o presidente Marcos Malucelli e os dirigentes que passaram pelo departamento de futebol, trocando técnicos, preparadores físicos e jogadores a torto e a direito. Todos saíram reclamando de que o presidente não autorizou investimentos em grandes jogadores, até cravar uma quantia aproximada de R$ 7 milhões na aquisição do incerto Santiago "Morro" García.
Terceiro, o elenco continua fraco e deficiente e, como último gesto para tentar evitar o rebaixamento à Segunda Divisão, o presidente do clube assumiu todas as responsabilidades sobre o futuro da equipe no campeonato.
Sem dois dos quatro únicos jogadores que se apresentam tecnicamente em boas condições e jogando com regularidade, Deivid e Marcinho os outros dois são Renan Rocha e Manoel, apesar da imprevidência no lance que originou o pênalti no empate do Fluminense , Antônio Lopes tenta recompor o Furacão para enfrentar o Internacional.
Muito cuidado
O Paraná entrará em campo, logo mais, com muito cuidado para jogar com o Vitória.
Acontece que a equipe está mais próxima do primeiro na zona de rebaixamento do que do quarto na zona de classificação. A nove pontos do Americana, a esta altura surge muito difícil o acesso tricolor, enquanto que, a seis pontos do São Caetano, não custa nada tomar precauções para evitar o aumento da tensão na Vila Capanema.
Para ficar em uma posição intermediária, sem risco de sufoco na reta final e ainda alimentando o sonho de uma arrancada espetacular na busca da classificação, o Paraná terá de ser bastante competitivo e, sobretudo, eficiente jogando em casa.
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