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O Atlético bagunçou de vez o campeonato e quebrou a invencibilidade de 5 anos do Coritiba no clássico (pelo Estadual) apresentando grande futebol. O time sub-23 ganhou entrosamento, confiança e amadureceu ao longo da disputa fazendo por merecer a liderança no returno. O resultado foi desmoralizante para o Coxa na medida em que se apresentou com a formação principal, recheada de jogadores experientes e amplo favoritismo. Acabou dando tudo errado, primeiro por graves deficiências na retaguarda, coisa que venho alertando desde o inicio do ano tanto quanto a falta de criatividade do meio de campo com a honrosa exceção de Alex.

Com problemas defensivos e sem conseguir superar o adversário no domínio da meia-cancha, o ataque alviverde submeteu-se, mansamente, aos desígnios dos bravos e motivados jogadores atleticanos.

Louve-se o aguerrimento dos jovens valores comandados por Arthur Bernardes que não se intimidaram com o poderio do Coritiba e partiram para cima arrebentando. Beneficiaram-se da impressionante desarrumação defensiva do rival e chegaram ao elástico escore de 3 a 0, através de Edigar Junio, Zezinho e Crislan. Alex, como sempre, cobrou falta magistralmente e deixou a sua marca no clássico que desconcertou a própria torcida rubro-negra diante do inusitado.

O curioso em tudo isso é que os titulares do Furacão estão jogando abaixo do esperado, pois só treinam e se mos­­tram claramente fora de ritmo, dependendo do veterano Paulo Baier para vencer o fraco Brasil de Pelotass pela Copa do Brasil e os garotos viraram super 23 no estadual.

No que concerne ao Coritiba, há tempo para a recomposição do elenco para a tentativa de alcançar o título como para realizar boa figura nas competições nacionais, porém muita coisa precisa mudar. A equipe de Marquinhos Santos levantou o turno mais por deficiência dos adversários do que por méritos indiscutíveis do seu time e relaxou no returno, aumentando o grau de cobranças por parte da torcida.

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