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Se a Copa do Mundo deixou a desejar com algumas partidas sem graça, jogadores rotulados como craques que não convenceram, arbitragens confusas, escassez de gols e uma final tecnicamente pobre e excessivamente violenta, outras coisas marcaram positivamente.

Sentiremos saudades do clima festivo nas arquibancadas dos belos estádios sul-africanos, da pompa e circunstância que cercou cada jogo na esmerada preparação da Fifa, da excelência tecnológica das transmissões dos jogos pela televisão e, sobretudo, da aula de boa educação propiciada pela maioria dos técnicos.

Lições que deveriam ser aproveitadas pelos histriônicos treinadores brasileiros, especialmente aqueles que gostam de aparecer mais do que os jogadores ou que apreciam reclamar exageradamente da arbitragem com gestos inapropriados para profissionais respeitáveis.

Longe das gesticulações de algumas cabeças coroadas da atual geração de técnicos brasileiros, foi elogiável o comportamento dos comandantes de diversas seleções.

Maradona à parte, por se tratar de um hiperbólico consagrado, foram admiráveis as posturas do argentino Gerardo Martino, do brasileiro Parreira, do uruguaio Oscar Tabárez, do alemão Joachim Löw e dos dois finalistas.

Sem gestos estapafúrdios, gritarias ou grosserias, o espanhol Vicente Del Bosque e o holandês Bert Van Marwik comandaram as suas seleções com elegância, dentro e fora de campo.

Bons exemplos que deveriam ser absorvidos por muita gente que se acha o máximo no futebol brasileiro.

O técnico bem-sucedido não necessita ser mal-educado e com comportamento de prima-dona. Basta ser respeitador e com­­petente.

Brasileiro

Recomeça o Campeonato Bra­­si­­leiro com partidas interessantes.

A começar pelo confronto entre os líderes invictos Ceará e Corinthians, em Fortaleza; o clássico carioca, entre Flamengo e Botafogo, hoje, e o clássico paulista, entre Palmeiras e Santos, amanhã.

Dentre tantas atrações para esquentar a disputa, o Atlético receberá o Cruzeiro, para variar, em busca da reabilitação.

Carpegiani assumiu o comando com a equipe em petição de miséria após a má campanha no Estadual e a eliminação na Copa do Brasil. Fez uma avaliação, expôs a dura realidade do elenco e solicitou providências urgentes para tentar evitar o rebaixamento.

Com uma campanha preocupante diante de más atuações nas primeiras rodadas, a diretoria tratou de ir às compras e, pelo jeito, estourou os limites dos cartões de crédito.

Foi contratado quase um time inteiro, sendo que os quatro que atuavam fora do país – Olber­­dan, Ivan González, Nieto e Guer­­rón – só poderão estrear na janela de agosto.

É grande a expectativa da torcida rubro-negra que há tempos aguarda pela formação de uma equipe verdadeiramente competitiva e em condições de impor-se aos adversários na Arena da Bai­­xada.

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