O Coritiba conseguiu ganhar a primeira partida em casa e, em vez de Celso Roth, quem perdeu o emprego foi Jorginho, do Vitória. Mas nem por isso diminuiu a tensão entre a diretoria, o comando técnico e o elenco coxa-branca, porque a equipe permanece na ZR.
Amanhã, um confronto dramático, pois, ao vencer, o Coritiba passou a lanterninha para o Palmeiras, que, curiosamente, luta para não ser rebaixado no ano em que comemora o centenário, sensação desagradável experimentada pelo Coxa ao cair em 2009.
Pelo fato de ser sincero, reclamar muito da qualidade técnica do grupo colocado à sua disposição e ver-se obrigado a promover constantes alterações por causa da péssima campanha, Celso Roth desgastou-se com os jogadores, que, como se sabe, não demonstram publicamente descontentamento, mas se sentem incomodados com a situação.
O jogo promete, afinal quem perder se enterra na classificação.
Sem graça
Como acontece com a maioria dos treinadores do atual futebol brasileiro, Doriva também não consegue conquistar a confiança da torcida. Pelo contrário, ele começa a emitir sinais de dificuldade para devolver ao Atlético aquela alegria de jogar manifestada na curta passagem de Leandro Ávila.
É uma questão de estilo. Enquanto o técnico anterior definiu a escalação e ofereceu liberdade aos garotos, Doriva é mais ortodoxo. Claro que as falhas na defesa não foram resolvidas, nem pela contratação de zagueiros com maior envergadura e nem por correção de posicionamentos. O mais grave é que a meia-cancha desmoronou e o ataque, que vinha sendo o ponto alto, feneceu. O que se viu na derrota para o Santos foi um Atlético sem consistência, sem brilho e sem graça.
O resultado do jogo com o Bahia pode mudar o rumo dos acontecimentos no Furacão.
Agora vai
No mínimo constrangedoras as cenas em torno da reunião entre a diretoria do Paraná e atletas, intermediada pelo Sindicato dos Jogadores do Estado para evitar a greve geral e a consequente desmobilização do clube no campeonato.
Com a promessa de pagar as pendências o novo acordo foi celebrado, literalmente. Agora é tratar de preparar-se para o compromisso com o Bragantino, amanhã, na Vila Capanema.
Imaginem a ginástica que o treinador Claudinei Oliveira terá de fazer para recompor emocionalmente o elenco abalado pela grana curta ao mesmo tempo em que a torcida, sempre participativa e apoiando os profissionais, aguarda o resultado em campo.
Mas é uma oportunidade para vencer um adversário que se encontra em piores condições na competição e afastar-se um pouco mais da zona da degola.
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