O ataque passou dois jogos sem marcar e vai precisar funcionar para classificar o Coritiba às finais da Copa do Brasil. É bom lembrar que o empate com gols classificará o Ceará, um time modesto, porém bem amarradinho e que certamente virá como franco-atirador depois de não ter conseguido derrubar o Coxa em casa.

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É uma pena que Marcos Aurélio esteja lesionado, pois nesta fase aguda do torneio ele começa a fazer falta, ainda mais com Leonardo fora da melhor forma e Anderson Aquino com pequena recaída. Menos mal que Bill deve reaparecer no comando ofensivo.

Antes, porém, o Coritiba iniciará o Campeonato Brasileiro com chance de somar três pontos na estreia com o frágil Atlético-GO. A verdade é que apesar do ar blasé que assinala a maioria da mídia esportiva nacional na avaliação do time coxa-branca, ele reúne todas as condições de cumprir boa campanha e lutar diretamente pelas primeiras posições.

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Atlético

Envolvido até o pescoço no drama existencial em que se transformou a oferta da Arena da Baixada para servir como palco de jogos da Copa do Mundo, o Atlético procura um pouco de paz de espírito para recuperar o potencial técnico de sua equipe.

É inegável o esforço dos dirigentes que, pelo mostruário das últimas contratações, parou de errar tanto nas escolhas e está conseguindo oferecer um elenco de maior envergadura ao técnico Adilson Batista.

Este, por sua vez, tem consciência da fragilidade defensiva – agravada com a virada de fio do zagueiro Manoel – mas não pode reclamar da coleção de volantes e meias colocada à sua disposição. Basta saber escolher as peças e oferecer padrão de jogo ao time que, logo de saída, jogará no terreiro do Galo mineiro.

Paraná

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Ricardo Pinto sabe que, agora sim, terá a grande oportunidade de deslanchar na carreira de técnico de futebol. Por enquanto foi apenas ensaio, com passagens por clubes de menor expressão e a curta temporada em que tentou, desesperadamente, evitar o vexatório rebaixamento estadual do Paraná.

Não foi bem-sucedido em sua missão, mas teve o trabalho reconhecido pelos dirigentes que o mantiveram no cargo. Não é pouca coisa e, provavelmente, Aramis Tissot tenha aproveitado o exemplo do Coritiba que, mesmo com a queda, manteve Ney Franco no comando.

Ricardo Pinto recebeu diversos reforços e poderá formar um time minimamente competitivo a ponto de lutar pelo retorno à Primeira Divisão nacional.

Mesmo sem tempo suficiente para a arrumação do grupo, o Paraná enfrenta o bravo Itui­­utaba cheio de amor para dar.

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