A principal característica do Coritiba é a solidariedade dos jogadores.

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Se a experiência com Marcelinho Paraíba – o maior in­­vestimento para a conquista de títulos no Ano do Centenário do clube – deu errada, pela irregularidade do atleta, culminando com a queda para a Segunda Divisão, ela deve ter servido para alguma coisa.

Desde a saída de Marcelinho Paraíba observamos a transformação no ambiente entre os jogadores, que, obviamente, chocados com a queda na última partida que levou dezenas de torcedores ao desespero com invasão de campo e as consequências que todos conhecem, assumiram o compromisso de resgate.

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Resgate da imagem e, sobretudo, do lugar do Coxa na elite do futebol brasileiro. Para a execução desta tarefa, os novos dirigentes são fundamentais tanto quanto o técnico Ney Franco, profissional correto, educado e que sabe montar como poucos uma equipe de futebol. O restante fica por conta do elenco.

A sabedoria popular cunhou provérbio que vale como senha para a torcida coxa-branca entender o episódio Marcelinho Paraíba: é importante alertar a andorinha para a conveniência da solidariedade, pois o mutirão solitário "não faz verão".

As solidárias andorinhas alviverdes estarão sobrevoando Ipa­­tinga na tarde de hoje.

Arena em festa

Mesmo diante das últimas más apresentações do time, o torcedor atleticano não deixa de acreditar na reabilitação e está organizando a maior festa na Arena.

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O clássico rubro-negro com o Flamengo mexe com a galera que teve confirmada pela mais recente pesquisa nacional a sua absoluta liderança como a maior torcida entre os clubes paranaenses no estado. Muitas ações decorativas estão programadas e o espetáculo promete ser dos mais bonitos.

No campo, a expectativa de que o time reencontre aquele futebol exibido diante do Santos de Neymar, Robinho e outros quando o Furacão venceu com autoridade e emitiu sinais de que novos tempos estavam chegando. Bruscamente, porém, nos jogos recentes houve muitas mudanças na escalação e percebeu-se, nitidamente, que os jogadores perderam a confiança, tornando-se presa fácil para os adversários.

Mas se conseguiu superar as dificuldades na partida com o Santos e teve atuação das mais elogiadas, com coerência na escalação e a retomada do objetivo de todos na busca de melhores posições no campeonato, é possível. Ninguém desaprendeu de lá para cá. O que esta faltando é organização estratégica e uma boa injeção de ânimo na rapaziada que veste o manto vermelho e preto.

O Flamengo, que sempre arrasta multidões em seus jogos, também está em fase de arrumação e agora conta com o ídolo maior, Zico, como dirigente disposto a recuperar o prestígio do clube.

O jogo promete muitas emoções aos torcedores.

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