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Em uma partida sem grande brilho técnico, mas disputada com intensidade, o Coritiba foi superior e me­­receu o triunfo sobre o Corinthians.

Na realidade, o Coxa foi valente e procurou constantemente a marcação do gol – apesar do baixo rendimento do seu ataque, com Marcos Aurélio mais uma vez com atuação apagada e a constatação de que faz falta um avante mais decisivo.

Em compensação, Leandro Donizete e Tcheco, ao lado dos alas Jonas e Lucas Mendes, jogaram muito futebol – Léo Gago não esteve no mesmo nível de rendimento – e tomaram conta do campo. Enquanto o Corinthians apenas se defendeu sentindo muito as ausências de Ralf e Liedson.

No lance do gol bela jogada de Rafinha, que se livrou do marcador e cruzou para Everton Costa servir de cabeça a Jonas, que também foi firme no cabeceio.

Sem qualquer tipo de coordenação tática e apenas na força, conforme sua antiga tradição, o Corin­­thians partiu desesperadamente em busca do empate e quase chegou lá com duas bolas chutadas contra a trave defendida pelo goleiro Vanderlei, através de Alex.

Desabou

Foi muita bagunça para tão pouco tempo e o Atlético começou a desabar no campeonato.

Não há time que resista a tantas mudanças de treinadores e preparadores físicos em apenas nove meses, sem contar o fato de ter um elenco tecnicamente carente e desequilibrado em todos os setores. Nem mesmo a estreia de Antonio Lopes e muito menos a tentativa de escalar Fransérgio como líbero, volante que com Renato Gaúcho foi improvisado como centroavante, funcionaram. Diante disso, ficou clara a ausência de coordenação e coerência na filosofia de trabalho no futebol atleticano, já que Fransérgio se trata de um jogador apenas esforçado.

Desarrumado defensivamente e sem poder de retenção de bola, o Furacão foi naturalmente goleado pelo Grêmio, que apenas tirou proveito das falhas do adversário e marcou os gols necessários para manter a sua campanha de recuperação.

Ansiedade

Bastante pressionado pela recente série de resultados negativos, o Paraná mostrou, sábado, que nem mesmo o triunfo sobre o Boa foi suficiente para diminuir a ansiedade dos jogadores.

Somente depois de sofrer o segundo gol da Portuguesa foi que o time de Roberto Fonseca revelou tranquilidade e equilíbrio, jogando futebol de melhor qualidade, valorizando a posse de bola, tocando e, é claro, criando maiores oportunidades de gol. Tivesse assinalado o seu gol um pouco mais cedo talvez conseguisse chegar ao merecido empate no Canindé.

O treinador foi um pouco contraditório em suas declarações após o jogo.

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