As derrotas de Náutico, Santo André e Botafogo ajudaram, mas o Atlético perdeu para o Fluminense e a decisão da sua permanência na elite do futebol brasileiro acontecerá na Arena da Baixada.
Se tivesse melhor coordenação e não sofresse com as falhas individuais de Rhodolfo e Galatto nos dois gols do Fluminense o Furacão poderia ter arrancado pelo menos o empate no Maracanã.
O time carioca realizou uma apresentação modesta, sempre respeitando o adversário, mas soube tirar proveito dos erros grosseiros cometidos pelos defensores atleticanos nas jogadas de gol.
Muitos passes errados e falta de inspiração dos principais jogadores também contribuíram para o baixo rendimento do time de Antônio Lopes.
Em compensação, Manoel teve uma atuação irretocável, tanto quanto Valencia e principalmente Alex Mineiro. O atacante entrou bem no jogo e poderia ter contribuído mais se contasse com companheiros de maior envergadura técnica no momento em que o Fluminense sentiu a pressão e quase se entregou.
Contra Cruzeiro e Botafogo, em casa, o Atlético terá de somar os pontos que faltam para livrá-lo da ameaça do rebaixamento.
Em cima da hora
Foi sofrida, mas a vitória do Coritiba teve o significado de aliviar a pressão sobre o técnico Ney Franco e os jogadores.
A partida foi disputada, com as equipes sempre procurando o gol e exigindo o máximo dos arqueiros, especialmente Vanderlei, que andou trabalhando com muita desenvoltura.
Desta feita, o Coxa trabalhou melhor a bola pelos lados do campo e procurou a marcação do gol com determinação, revelando que a derrota para o Botafogo mexeu com o elenco. Todos estavam conscientes da importância do triunfo em casa diante do baixo aproveitamento nos jogos longe do Alto da Glória.
Quando parecia que o empate estava definido, o zagueiro mineiro atropelou Rômulo na área e a penalidade máxima em cima da hora caiu como um bálsamo para o time e a torcida coxa-branca. Marcelinho Paraíba cobrou com categoria e confirmou a vitória que recolocou o Coritiba na frente da gangorra Atletiba na classificação.
Cavalo certo
Quando foi contratado pelo Paraná, brinquei que a diretoria pensava estar apostando no cavalo certo, já que após girar por diversos lugares o ex-jogador atleticano Roberto Cavalo recebeu a primeira oportunidade de dirigir uma equipe paranaense.
Com ele o time tomou novo rumo, diversos novos jogadores foram aproveitados e a configuração tática comprovou-se acertada a ponto de estabelecer uma série invicta que agradou tanto aos atuais quanto aos futuros dirigentes do clube.
O Paraná acerta ao renovar o contrato de Roberto Cavalo porque, a esta altura, ele tem a equipe desenhada e sabe exatamente o que é que esta faltando para rechear o grupo que iniciará a próxima temporada.
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