A seleção está evoluindo e Kaká e Luís Fabiano, que decepcionaram na estreia, jogaram muito bem no triunfo sobre a Costa do Marfim. O jogo poderia ter sido mais fácil para o Brasil se o árbitro francês Stephane Lannoy mostrasse competência para apitar em uma Copa do Mundo. Ele deixou de assinalar dois toques no braço de Luís Fabiano no segundo gol e ainda deu explicações para o atacante, reforçando a falta de visão ao confirmar que não percebeu a irregularidade no lance. E durante o jogo inteiro foi conivente com a violência dos africanos, impedindo a evolução da equipe verde-amarela. O clima se acirrou, culminando com a expulsão de Kaká.
Tecnicamente, a Costa do Marfim mostrou um futebol meia-boca e tentou se impor na força física com os jogadores brasileiros revelando pouca malícia ao entrar na esparrela do adversário. No gol de Drogba, nova falha da zaga brasileira.
De positivo tivemos a recuperação técnica de Kaká e o oportunismo de Luís Fabiano, sem que o conjunto do time tenha empolgado diante do baixo rendimento da dupla de volantes Gilberto Silva e Felipe Melo , que se limitou a combater e a trocar passes laterais, sem qualquer criatividade ou mesmo tentativa de municiar o ataque com competência técnica.
Maicon rendeu bem, sendo que Lúcio e Juan estiveram em bom nível, porém, falhos no lance do gol; Michel Bastos foi fraco no desarme e sem ação como componente da engrenagem ofensiva da equipe; Elano, operoso como sempre, é aquele tipo de jogador tático que todo técnico gosta de ter no time e Robinho ajudou sem ser brilhante. Júlio César fez pelo menos duas defesas portentosas e não teve culpa no gol sofrido.
A vitória foi psicologicamente positiva e a classificação antecipada para as oitavas de final mostrou que, dentro da suas possibilidades, a seleção está no caminho certo e deverá evoluir a cada novo degrau que for subindo.
Devemos lamentar, apenas, a exclusão de Kaká na partida com Portugal, pois ele só recuperará plenamente a forma atuando com intensidade.
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