O futebol representa inesgotável fonte de palavras, frases e bordões que fazem parte integrante do vocabulário nacional.
Regra três, dar mole, levar bola nas costas, mexer em time que está ganhando, etc. É um verdadeiro arsenal de vocábulos usados no dia a dia como se não tivessem saído dos campos de futebol.
Mesmo sem pretender enriquecer, ou empobrecer, o conjunto de expressões que formam a nossa língua, aí vai jogo psicológico.
É como vejo a situação da seleção brasileira no jogo com a Costa do Marfim, pois, dependendo do que acontecer, se abrirá uma porta mostrando o futuro na Copa.
Como o futebol é arrebatador uma expulsão, um pênalti desperdiçado e a gigante Alemanha caiu diante da Sérvia , depois da consistente exibição da Argentina, chegou a hora de os brasileiros darem uma resposta.
Se a seleção conseguir jogar com desenvoltura, fazendo gols e assegurando a classificação antecipada, o golpe psicológico será altamente positivo.
Até mesmo os adversários, que colocarão as barbas de molho sem qualquer alusão às barbas alvinegras do operístico ator Maradona. Aliás, Maradona agiu com inteligência ao entrar no gramado para cumprimentar os jogadores e o trio de arbitragem, tentando melhorar a sua desgastada imagem de falador inveterado. Dunga bem que podia ser mais simpático.
Voltemos à psicologia do jogo de amanhã, pois se a seleção voltar a praticar aquele futebol modorrento do primeiro tempo contra a Coreia do Norte, as coisas podem se complicar com o baixo astral tomando conta da concentração. Mas os jogadores estão atentos e também consideram a partida chave para o sucesso.
O triunfo convincente influirá na motivação de todos para o restante da Copa. Ou seja: vencer jogando bem.
Tudo vai depender da determinação e da aplicação na busca incessante do gol, ao contrário da estreia em que a seleção passou os primeiros 45 minutos trocando bolas com lentidão para os lados do campo.
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