Os fãs da paradinha nas cobranças de penalidades máximas que se preparem porque o polêmico artifício deve estar com os seus dias contados. Pelo menos é o que se pode extrair do noticiário internacional em torno da reunião da International Board – órgão especializado em arbitragem da Fifa – marcada para o próximo dia 6 de março.

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A dose exagerada por parte de muitos jogadores na elaboração da paradinha provocou o protesto de diversos goleiros, os quais alegaram humilhação e outros motivos para a proibição do expediente. Na verdade está mesmo havendo excessos, já que não se trata de apenas uma paradinha, mas de verdadeiros truques antes da batida na bola com o objetivo de ludibriar os goleiros.

Para muitos puristas do futebol, o lance antes da cobrança do pênalti exerce o mesmo fascínio da finta, do chapéu, da letra, do passe ou da meia-lua, que os locutores paulistas insistem em chamar de drible da vaca.

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Porém, os excessos é que levaram o presidente da Fifa, Joseph Blat­­ter, a atender os reclamos dos go­­leiros e verificar que, efetivamente, reduziram-se a quase zero as possibilidades da realização de uma defesa na penalidade máxima.

É como escrevi há alguns meses sobre a paradinha: Didi inventou, Pelé consagrou e Alan Bahia desmoralizou.

Dunga elogia

Aproximando-se do momento de servir-se do centro de treinamentos do Atlético para os preparativos da seleção brasileira antes do embarque para a África do Sul, o técnico Dunga não economiza elogios ao CT do Caju. Ele tem destacado que a privacidade é um dos pontos principais, tendo em vista o livre acesso que torcedores e vizinhos encontram na Granja Comary.

Além disso, a concentração da CBF estaria defasada em relação aos novos centros de treinamentos construídos por alguns clubes.

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Considerado o mais moderno do país, o recanto atleticano conta com nove campos de treinamento, hospedagem em hotel cinco estrelas, heliporto, alimentação de primeira, ampla área de lazer, privacidade absoluta e completo departamento médico.

Outro aspecto que pesou na hora de Dunga optar por Curitiba é que a nossa capital possui clima semelhante ao de Johannesburgo, onde o time fará os primeiros jogos na Copa do Mundo.

No avançado departamento médico do Furacão, os jogadores da seleção farão avaliações físicas, exames de rotina e também os mais sofisticados.

Diante de tantos comentários favoráveis, o departamento de marketing do clube poderia aproveitar a estada da seleção brasileira e promover homenagens ao pentacampeão mundial formado no CT do Caju: o paranaense Kléber­­son, agora no Flamengo, que muito provavelmente estará entre os convocados para o Mundial.

É a tradição atleticana de campeões mundiais, pois também já vestiram a camisa rubro-negra Bellini, Djalma Santos e Zequinha, bicampeões em 1962.

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