Quando o personagem se torna maior do que os feitos, vira lenda. Esse foi o caso de Fedato, o maior zagueiro do futebol paranaense. Aroldo Fedato tornou-se mito pelo porte atlético, a elegância refletida em cada intervenção, a finura característica dos jogadores fora de série, mas, especialmente, pela educação com que se relacionava com todos.
Ele jogava com tanta seriedade que ficava ruborizado quando perdia um lance. Fedato se encabulava e pedia desculpas aos companheiros, quando na verdade quem tinha de pedir desculpas eram os outros que erravam muito mais do que o mítico capitão do time coxa-branca. E, para quem ainda não sabe, futebol é um esporte de mais erros do que acertos, pois se assim não fosse qualquer um jogava e as partidas terminariam com escores elásticos. Pela exigência física, pela dificuldade de acertar a bola com os pés e de cumprir as múltiplas tarefas da melhor maneira possível, mais se erra do que se acerta. Mas jogadores da estirpe de Fedato raramente falhavam, daí a sua consagração.
Logo que pendurou as chuteiras, abraçou a carreira de empresário comandando durante décadas a loja de artigos esportivos que carregava o seu glorioso nome. Foi muito bem sucedido, mas não perdia a oportunidade de rever o seu Coritiba e de reencontrar os velhos amigos da bola.
Ainda menino, tive o privilégio de vê-lo jogar na campanha do título de 1957, sua última temporada como profissional, ao lado de Hamilton, Bequinha, Guimarães, Carazzai, Duílio, Miltinho, Almir Manzochi, Ronald e outros de uma geração histórica sob o comando do presidente Aryon Cornelsen.
Dez anos depois, na TV-Paraná Canal 6, convivi com ele na condição de repórter da célebre Grande Resenha Facit, liderada por Vinicius Coelho que contava com outros ex-jogadores: Afinho, ídolo do Ferroviário (depois desembargador Adolpho Kruger Pereira); Tocafundo, do Atlético, e os comentaristas Clemente Comandulli, João de Pasquale e Luis Alfredo Malucelli. Após os programas, no domingo à noite, íamos jantar no restaurante da Sociedade Duque de Caxias, em frente do estúdio, na Rua José Loureiro, ou na trattoria do Chico, na Rua Dr. Muricy. Grande Fedato!
Rodada
Depois da complicada partida com o Vasco, na qual teve dificuldades defensivas pelas lesões de jogadores importantes, má atuação de Paulo Baier e baixo aproveitamento dos atacantes, o Atlético tentará reencontrar-se diante do Fluminense.
A calorosa torcida atleticana certamente tomará conta da Vila Capanema para empurrar o Furacão em mais um passo na sua arrebatadora escalada invicta.
Amanhã, diante de um Galo em busca da recuperação, o Coritiba terá o desafio de jogar novamente desfalcado de diversos titulares, mas com Alex que, invariavelmente, faz a diferença.
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