Parece que foi ontem que a bola começou a rolar pelo Campeonato Brasileiro, mas estamos chegando ao fim do turno.
Debruçando-se sobre a Segundona, fácil concluir que a campanha do Coritiba é positiva, assinalada pelo desafio inédito de ter jogado sempre fora da sua sede, e a campanha do Paraná é negativa, prejudicado por ocorrências fora de campo.
São situações bem diferentes, pois enquanto o Coxa conseguiu mobilizar as suas forças na conquista de recursos financeiros para sobreviver ao período de exílio imposto pelo STJD, o Tricolor passou o tempo batendo cabeça para honrar a folha de pagamento.
A crise do Paraná é conhecida e, apesar do esforço dos dirigentes e a boa vontade dos colaboradores, tornou-se profunda e sem solução a curto prazo. Porém no plano técnico o time mostrou que pode surpreender, tanto que chegou a liderar a competição até que eclodisse a segunda greve do ano na reivindicação por salários atrasados. E pode surpreender de novo à partir das últimas contratações e do eficiente trabalho desenvolvido pelo técnico Marcelo Oliveira.
Ney Franco denunciou a existência de "pinóquios e judas" para atrapalhá-lo, mas continuará na missão de devolver o Coritiba à Primeira Divisão.
O jogo em Guaratinguetá poderá funcionar como parâmetro para a campanha do returno, já que o teste com o Icasa não valeu tanto como avaliação coletiva diante da fragilidade técnica do adversário. Mas a goleada devolveu a calma ao ninho coxa-branca e restabeleceu a confiança no elenco.
Em recuperação
Os números são chocantes: o Atlético conseguiu voltar a figurar entre os 10 melhores classificados do Brasileiro, após mais de dois anos fora, no total de 84 rodadas.
Significa reconhecer que de time de ponta, que disputava títulos e vagas na Libertadores, o Furacão transformou-se em mero coadjuvante nas últimas temporadas, invariavelmente às voltas contra o rebaixamento.
A parte boa do processo diz respeito à emissão de sinais que indicam a preocupação dos dirigentes no resgate da força técnica: esse time que foi remontado durante a paralisação da Copa do Mundo é o mais forte reunido pelo clube nos últimos anos. Pelo menos consegue apresentar um goleiro confiável, uma defesa consistente, alas que decepcionam menos do que os anteriores e volantes mais qualificados. Paremos por aqui, pois a meia-cancha segue irregular a ponto de a equipe chegar à última rodada do turno e Carpegiani ter dúvidas entre o veterano Paulo Baier e o dinâmico Branquinho. Sem esquecer, é claro, de que os atacantes andam jejuando gols há algumas rodadas.
Mas o Furacão continua testando jogadores em busca do time ideal.
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