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Coisa fácil na vida é pregar "rótulo" em alguém. E, depois que pega, fica difícil livrar-se.Se reagir contra o apelido, daí é que pega de vez e a fama corre mundo afora. Em geral, depreciativa. Se não consegue jogar bem em clássicos decisivos ou desperdiça pênaltis, o jogador é logo chamado de pipoqueiro; se reclama do time, o técnico torna-se sargentão; se aceita a indisciplina, o técnico vira boneco dos jogadores; se o jogador pisou na bola, é chamado de bad boy e aí é que Ronaldinho Gaúcho entra na história.

Como alguns dirigentes parecem não ter mesmo juízo e torram o dinheiro dos seus endividados clubes, o Flamengo ainda briga na justiça com Ronaldinho Gaúcho e já está preparando o retorno de Adriano, o imperador caído. Apostando em fortes emoções, o Atlético Mineiro resolveu correr todos os riscos, mas os torcedores do Galo não se entusiasmaram e, ao contrário, apenas pedem que R10 e acerte uma de vez em quando.

Imagens de indisciplina na concentração, chegada atrasada nos treinos sem condições físicas para o trabalho, festas continuadas na mansão da Barra da Tijuca, pouco retorno no investimento da imagem e más atuações levaram o clube carioca a romper o contrato com Ronaldinho Gaúcho.

Mal condicionado fisicamente e com pouco brilho técnico há algumas temporadas, ganhou uma sobrevida no time mineiro, porém, sem garantia de retorno. Ele desembarcou em Belo Horizonte falando em "dar a volta por cima para calar os críticos". Tomara que consiga, afinal, é um atleta que, apesar dos deslizes, tem o direito de tentar continuar exercendo a profissão. Mas seria bom adotar uma postura mais adulta e de acordo com os elevados salários que recebe, até mesmo seguindo este antigo ensinamento: O homem fala, o tolo discute e o sábio cala.

Vitória!

Quem for ao Alto da Gloria seguirá com pensamento fixo: Vitória!

Após duas derrotas na largada, o Coritiba terá a possibilidade de reencontrar o triunfo diante da Portuguesa. Dirigida por Geninho, a Lusa procura se recompor na competição e tem como principal objetivo evitar novo rebaixamento.

O Coxa, pelo contrário, alimenta planos ambiciosos de conquista, pois além da reabilitação no campeonato, está de olho nos confrontos com o São Paulo pelas semifinais da Copa do Brasil. Outro dia encontrei Marcelo Oliveira almoçando com a família, no Tartine da Praça Espanha, e conversamos rapidamente. Feliz da vida, o simpático mineiro disse que "só precisam encaixar algumas coisinhas para o time deslanchar de vez".

Não entrei em detalhes porque não era o momento, me despedi do técnico coxa-branca e fiquei com a certeza de que o encaixe a que se referiu passa, necessariamente, pelos retornos de Tcheco e Rafinha e, sobretudo, a definição de um avante. Keirrison está chegando, mas para hoje ainda não.

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