• Carregando...

Finalmente o Atlético conseguiu sair na frente do placar e acabou alcançando a reabilitação em cima do Roma Apucarana.

O primeiro tempo foi equilibrado, porém, na etapa complementar, o time atleticano soltou-se mais e apareceu o futebol de Fransérgio como segundo volante, na coordenação das jogadas com o mestre Paulo Baier. O apoio dos laterais e a movimentação dos atacantes confundiram a forte marcação do adversário e a goleada foi se desenhando com boas jogadas de Madson e Lucas.

Ainda há um longo caminho a ser percorrido pelo técnico Sérgio Soares na remontagem da equipe, mas pelo menos o Furacão acordou e não repetiu as atuações sonolentas das partidas anteriores.

Ao que tudo indica a péssima apresentação e a derrota para o Operário, em Ponta Grossa, provocaram uma chacoalhada no elenco, esperando-se a volta do entrosamento e de um melhor padrão de jogo de agora em diante.

Coxa enroscou

Um pouco pelo baixo rendimento dos alas e da meia cancha, mas muito pelo péssimo estado do gramado, o Coritiba acabou tendo de contentar-se com o empate em Arapongas.

O time da casa foi vibrante, teve melhor aderência ao piso e soube fustigar o Coxa na busca do gol, porém com reduzido poder de finalização.

Com pouco apoio dos alas Jonas e Eltinho e baixa produção dos armadores – Rafinha esteve sem nenhuma inspiração – o Coritiba não realizou boa apresentação e chegou à abertura do placar em lance de contra-ataque bem aproveitado por Bill, com tiro certeiro. O Arapongas sentiu o impacto do gol, mas logo se recompôs e voltou a pressionar, com Maicon e George apoiando bem e Wellington regendo o trabalho no meio de campo. No finalzinho, em falha coletiva da zaga e uma saída em falso do goleiro Édson Bastos, surgiu o gol de empate que acabou fazendo justiça ao que as equipes produziram.

Ladeira abaixo

O Paraná voltou a jogar mal e foi envolvido pelo Cianorte, que não encontrou maiores dificuldades para vencer em plena Vila Capanema.

Houve equívocos por parte do técnico Roberto Cavalo, pois, em vez de marcar sob pressão, diminuindo o espaço do adversário e com alguma vontade de chegar ao gol, com três zagueiros e uma meia-cancha tecnicamente horrorosa,verificou-se um vazio entre a defesa e o ataque. O time perdeu-se em campo e, derrotado, firmou-se na lanterninha do campeonato.

Até outro dia acreditava que o Paraná havia perdido espaço por questões mercadológicas, já que Curitiba não apresenta suporte para manter três grandes clubes de futebol. Entendi que aos poucos ele ia se transformando em uma espécie de Portuguesa de Desportos, mas diante dos últimos acontecimentos temo que o Paraná vai saltar esta etapa e virar o Juventus da Rua Javari, com pouco futebol e muitas piscinas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]