O empate não fez justiça ao Atlético que soube como enfrentar o Internacional e fazer por merecer melhor sorte no placar.
Bem armado defensivamente e com consciência tática, com destaque ao retorno do eficiente volante João Paulo e as arrancadas do atacante Marcelo, o time de Vagner Mancini abriu a contagem e recebeu a pressão dos donos da casa com naturalidade, sempre fustigando nos contra ataques. O empate ocorreu em lance bem elaborado por DAlessandro concluído por Juan.
Na etapa final a equipe gaúcha pressionou, mas o Atlético chegou ao segundo através de Éderson que, inexplicavelmente, perdeu a titularidade e poderia ter vencido o jogo não fosse o erro grosseiro do bandeirinha, que anulou o terceiro gol do mesmo Éderson.
No gol de empate do Internacional foi pura infelicidade de Luiz Alberto, já que o goleiro Werverton estava pronto para praticar a defesa.
O Furacão foi aprovado em sua nova fase dentro do campeonato pelo seguro esquema de contenção e as diversas possibilidades criadas para a feitura de gols.
Vacilo geral
Na rodada em que os três líderes Cruzeiro, Botafogo e Coritiba - comentaram vacilo geral com apresentações pífias e castigados pela perda de pontos em casa, o maior derrotado foi o Coxa que reabilitou o fraco time do Vasco no Alto da Glória.
O Coritiba vinha de retumbante triunfo sobre o Grêmio fora de casa e reunia todas as condições de assumir a liderança do campeonato, porém foi vítima da soberba do técnico e dos jogadores. Do técnico, porque mexeu no esquema de jogo em hora errada alternando posicionamentos e confundindo os jogadores que, por sua vez, ficaram devendo com atuações bem abaixo do normal.
Ironicamente o gol da vitória vascaína foi assinalado por um jovem revelado pelo Coritiba Pedro Ken aproveitando um rebote logo no inicio da partida e, na sequência, a torcida teve de suportar uma das mais inoperantes atuações do time nos últimos tempos culminando com a celebração do triunfo do Vasco.
No caminho
Nem os torcedores e muito menos o técnico do Paraná devem se abater com a virada imposta pelo Palmeiras, no Pacaembu. Os torcedores porque sabem das limitações técnicas da equipe e Dado Cavalcanti porque sabe que, por mais que se estude o adversário e tente diminuir a margem de erro, é impossível não reconhecer a sua superioridade.
O Palmeiras possui meia dúzia de jogadores que seriam titulares absolutos no Paraná e muitos dos seus atuais defensores dificilmente teriam lugar na equipe paulista.
A meu ver o resultado foi normal e o Tricolor deve seguir no caminho traçado em busca da classificação com humildade e consciência de todas as provas hercúleas que terá pela frente.
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Dias de pânico: o que explica a disparada do dólar e dos juros
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever