A participação na Libertadores representa uma grande chance para o Atlético montar um time competitivo e jovem. Com a base criada no ano passado, somada às novas contratações e algumas revelações da equipe que disputa o Estadual, será possível reunir um grupo coeso, eficiente e tão aguerrido quanto aquele que chegou às finais da Copa do Brasil e ao terceiro lugar no Nacional.

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Aí é que Miguel Ángel Portugal entrará em cena, pois apesar da sofrível apresentação frente ao Sporting Cristal, conseguiu recuperar a posse de bola com o ingresso de Fran Mérida, que acabou cumprindo a sua mais destacada apresentação com a camisa rubro-negra.

O jogo com o The Strongest abre uma série de partidas interessantes até as vésperas do início do Campeonato Brasileiro, destacando que o Furacão não participará da fase eliminatória da Copa do Brasil. Há, portanto, um bom tempo para que o treinador espanhol mostre a que veio.

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Alerta verde

Com o fracasso do time reserva nas primeiras rodadas do Estadual, o Coritiba passará a utilizar a formação principal a partir de sexta feira, esperando recolocar o seu favoritismo na ordem do dia. Observando as contratações realizadas e o atual elenco colocado à disposição do técnico Dado Cavalcanti, gostaria de registrar um alerta à torcida, que pode ser chamado de Alerta Verde, pois o provável quinto título estadual não deve servir como cortina de fumaça para os desafios que virão. O Coritiba precisa melhorar muito para não sofrer os sustos da temporada passada.

Ainda o tapetão

O artigo "Lei é lei", abordando o tema de que o Poder Judiciário não deveria julgar o mérito das decisões da Justiça Desportiva para manter a estrutura do esporte, que é baseada em regras e regulamentos, repercutiu e, de forma mais intensa, no meio jurídico. Para o meu fraterno amigo e ferrenho atleticano Desembargador Ruy Fernando de Oliveira, "o Poder Judiciário tem a obrigação constitucional de intervir, tendo em vista o fato de a Justiça Desportiva ser órgão administrativo e sem jurisdição. A jurisdição, que é o poder de dizer o direito e de interpretar em definitivo a Constituição, cabe exclusivamente ao Poder Judiciário e o tema envolve princípios constitucionais inderrogáveis".

Mas, para que os campeonatos possam chegar ao fim sem os acalorados embates jurídicos, penso que o Judiciário não deveria se imiscuir nas decisões das regras esportivas, como faz com a arbitragem e de certa forma age do mesmo modo respeitoso com os juízos de instâncias administrativas, como agências reguladoras e o Banco Central, só interferindo em casos extremos. Sem esquecer que a constituinte estabeleceu o fomento às práticas esportivas como dever do Estado.

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