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A dramática e espetacular vitória sobre o Santos, na Vila Belmiro, foi a senha para a definitiva e esperada arrancada do Coritiba no campeonato. Houve de tudo um pouco na sensacional partida, durante a qual o time de Marcelo Oliveira esteve duas vezes inferiorizado no placar, passando ainda pela provação de uma penalidade máxima não marcada, que poderia ter liquidado qualquer tipo de reação.

O Coxa foi valente, heroico e os jogadores responderam todas as expectativas, indicando que os problemas físicos que inibiram o rendimento de alguns atletas foram superados e a boa técnica está de volta, podendo se confirmar, domingo, frente ao Avaí.

Nos dois primeiros gols houve falha das defesas; no segundo de Borges louve-se a jogada de Ney­mar – e o pênalti existiu, já que o jovem atacante santista foi derrubado pelo zagueiro coritibano. Édson Bastos foi perfeito na conclusão do lance que desconcertou o adversário, deixando Muricy Ramalho atônito, oferecendo im­­pressionante injeção de ânimo ao time coxa-branca.

Aproveitando as variações e a qualidade do elenco, o técnico deu-se ao luxo de trocar a dupla ofensiva Bill e Anderson Aquino por Leonardo e Marcos Aurélio, culminando no gol de empate, no passe de calcanhar de Leonardo para a conclusão de Marcos Auré­­lio. Houve um pênalti sobre Leo­­nardo não assinalado pela arbitragem, com Léo Gago desferindo o golpe fatal ao marcar de média distência o gol da vitória. Resul­­tado que deu essencial impulso à equipe na busca de seus objetivos.

Grande jogo e grande vitória do Coritiba!

Na garra e no grito

O primeiro tempo do jogo na Are­­na da Baixada foi tecnicamente bom, com o Atlético abrindo a contagem em surpreendente ca­­be­­çada de Marcinho que pegou Fá­­bio no contrapé, e o empate a se­­guir no cochilo da zaga atleticana.

Na etapa complementar, mesmo com técnica inferior, o jogo foi mais movimentado. O Furacão soube tirar proveito do fato de o Cruzeiro ter perdido um jogador. A equipe de Joel Santana, que vinha apresentando equilíbrio tático e levando perigo à meta de Renan Rocha, acusou o golpe da expulsão – a maioria dos jogadores estava cansada de tanto correr para impedir o avassalador ímpeto dos atleticanos.

No grito da torcida e na garra do elenco, o time foi para cima e acabou premiado com uma vitória consagradora em sua obstinada luta contra o rebaixamento.

O gol de Cléber Santana coroou a sua exuberante atuação em um momento difícil, no qual o técnico Renato Gaúcho havia usado todos os artifícios criativos, utilizando toda a munição disponível no es­­toque para aumentar o poder de fogo no ataque. Frente ao América-MG haverá necessidade de mais potência ofensiva.

Grande jogo e grande vitória do Atlético!

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