No primeiro momento, a esperada queda de Ricardo Teixeira não deve apresentar novidades no comando do futebol brasileiro e, sobretudo, no andamento dos preparativos para a Copa. É possível, porém, que muita coisa aconteça no futuro próximo.

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Começa pelo teste a que se submeterá José Maria Marín, desafiado a domar as raposas que presidem as federações estaduais e os principais clubes do país, para manter a ordem na casa. É bom lembrar que quando as raposas tiveram oportunidade, avacalharam o Campeonato Brasileiro com a criação da Copa União e, mais à frente, a Copa João Havelange, até que o ex-presidente da CBF bateu o martelo, peitou todo mundo e impôs a fórmula por pontos corridos, respeitando-se o acesso e descenso em todas as divisões.

Este foi, a meu juízo, o maior feito de Ricardo Teixeira em sua longa permanência como sumo sacerdote do futebol nacional.

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Os títulos conquistados – graças à publicidade, ao sistema mercadológico de produtos e, sobretudo, à valorização das verbas pagas pela televisão – foram consequência da elevação do padrão técnico dos times e da seleção, apenas seguindo um processo evolutivo natural.

Muitas coisas podem mudar com o passar dos dias, até mesmo com os desmoralizados presidentes das federações rebelados – que deixaram a CBF com o rabinho no meio das pernas na semana passada – tentando a antecipação da eleição marcada para 2015, mantendo muitas incertezas no horizonte.

Copa do Brasil

Criação de Ricardo Teixeira, a Copa do Brasil é o mais democrático e mais movimentando torneio, pois mexe com torcedores do país inteiro.

A rodada marca a presença do Coritiba depois das frustrantes estreias dos demais representantes paranaenses.

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O Coxa será testado pelo Nacional, em Manaus, tentando vencer por dois gols de diferença para eliminar a partida de volta.

Atual vice-campeão e com a torcida inflada pela boa performance na temporada passada, o Coritiba terá de mostrar serviço na largada, afinal, é apontado como um dos favoritos à conquista do título da competição.

Aqui, em meio à nova crise administrativa com os salários de funcionários atrasados e um tremendo mal-estar, o Paraná pretende mostrar a sua nova face dentro de campo: Ricar­­di­­nho no comando de uma equipe completamente desconhecida do torcedor.

Amanhã, na mesma Vila Ca­­panema, o Atlético terá de vencer para seguir em frente, mas são muitas as incertezas no ti­­me, afinal, a experiência anárquica no segundo tempo do jogo com o Rio Branco desconcertou até mesmo o autor do feito, o técnico Juan Carrasco.

O bom senso indica que ele deve escalar a base do time que iniciou a partida de domingo, inclusive com Bruno Mineiro, pois se repetir a confusão do segundo tempo encontrará dificuldades para superar o singelo Sampaio Corrêa.

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