Na penúltima rodada foram definidos os representantes da próxima Libertadores e registrou-se mais uma derrota de Felipão que, em vez de encarar o desafio de comandar o Grêmio, deveria ter tirado um período sabático para refletir sobre os equívocos cometidos na Copa do Mundo. O Coritiba aproveitou a ressaca do Galo e com muita superação venceu, livrando a torcida do sofrimento com a antecedência de uma rodada. O time coxa-branca soube se comportar defensivamente diante da pressão exercida pelos donos da casa e em dois contra-ataques consolidou o triunfo. Aqui, despedindo-se da Arena da Baixada, o Atlético foi bem superior ao Goiás e ganhou com um golaço de Marcelo.

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Os paranaenses ficaram aliviados por seguirem na Série A, rotina que já cansou os torcedores da dupla Atletiba. Passou da hora de os dirigentes de Atlético e Coritiba assumirem suas responsabilidades profissionalizando os departamentos de futebol, evitando tentações pessoais e improvisos, para que os times deixem de ser meros coadjuvantes no cenário nacional. É imprescindível diminuir a margem de erro dos cartolas tanto na contratação de técnicos quanto de jogadores, pois se continuarem operando a gestão futebolística de forma amadora e emocional, dificilmente conseguirão atender aos clamores das torcidas e, sobretudo, dos associados – uma importante fonte de renda.

Festa catarinense

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Os especialistas em estatística podem afirmar de boca cheia que o futebol de Santa Catarina teve 100% de aproveitamento no campeonato da Série B: Joinville campeão e Avaí classificado na última rodada. Mas a festa catarinense se completou com a continuidade de Figueirense e Chapecoense na Série A, assegurando quatro times no ano que vem. O dobro de paranaenses, gaúchos, mineiros e mais do que os cariocas, tradicionais frequentadores da principal divisão.

Vítima de seus próprios dirigentes, a Portuguesa desceu da A para a Série C em apenas uma temporada, revelando o lado mais cruel do mercantilismo selvagem que tomou conta do esporte. A colônia lusitana será representada pelo Vasco que conseguiu voltar à vitrine central, mesmo com campanha sofrível diante da tradição de uma das maiores torcidas do país.

O Paraná cumpriu o seu papel dentro das possibilidades, superando-se na maioria das vezes tendo em vista as aparentemente insolúveis dificuldades administrativas e financeiras. Na goleada de despedida sobre o rebaixado América-RN, houve protestos de toda sorte, partindo do treinador Ricardinho, que pediu melhores condições de trabalho para continuar; do ídolo Lúcio Flávio, que não garantiu sua permanência no clube e, principalmente, dos torcedores cansados de tantas humilhações.

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