De time cambaleante no Campeonato Parana­ense, com atuações pífias e a perda das vantagens do regulamento, o Atlé­­­tico passou a ser foco das atenções graças às transformações processadas pelo técnico Lean­­­dro Niehues.

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Nem o novo treinador é gênio, muito menos o time tornou-se imbatível. Longe disso. Verifi­­cou-se, apenas, melhoria nas relações entre o técnico – que ajudou muitos dos atuais titulares crescer nas categorias de base – e o elenco. Acrescente-se a isso a mudança de postura tática e, sobretudo, o retorno de Paulo Baier em boa forma.

Mesmo sem golear o Sampaio Corrêa, mas seguindo em frente na Copa do Brasil, o Furacão agradou aos quase 14 mil pagantes que compareceram à Arena da Baixada. Claro que os inúmeros gols perdidos e a penalidade máxima desperdiçada por Netinho foram contabilizados e devem fazer parte da conversa entre os profissionais na véspera do clássico com o Paraná.

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A partir de amanhã, os atleticanos terão de cumprir algumas missões que podem transformá-los no sucesso do primeiro semestre ou apenas na constatação de que sem a contratação de verdadeiros reforços o time vai continuar marcando passo.

Se vencer o Paraná e mantiver o ritmo ascendente no Estadual, chegará com o moral elevado para a decisão do título com o Coritiba, no Alto da Glória, da mesma forma que se conseguir eliminar o Palmeiras – tecnicamente em baixa e vivendo grave crise financeiro-administrativa – cumprirá sua melhor campanha no torneio.

Jogo bruto

O que parecia mais uma tranquila reeleição do presidente Fabio Koff no Clube dos 13 virou jogo bruto com múltiplos interesses políticos e econômicos na mesa. Sem qualquer justificativa razoável a CBF meteu-se na próxima eleição dos grandes clubes do futebol brasileiro e está apoiando o candidato de oposição: o ex-radialista, ex-presidente do Flamengo, aliado de sempre do presidente Ricardo Teixeira e com interesses comerciais em eventos esportivos, Kléber Leite está agitando o pleito.

Os clubes que apoiam Koff reagem, mas não sabem até que ponto conseguirão suportar o poder de fogo da CBF.

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Reencontro

Depois da surpreendente eliminação na Copa do Brasil, que aumentou a tensão no Alto da Glória, o Coritiba tentará a reabilitação no reencontro com a torcida. Como o Paranavaí é um adversário tecnicamente inferior e não cumpre boa campanha na fase decisiva o Coxa sabe que com um pouco de esforço e, sobretudo, melhor aproveitamento nas finalizações alcançará a paz e seguirá na liderança do campeonato.

Resta saber quais são os planos estratégicos de Ney Franco, afinal as alterações processadas no segundo tempo da partida com o Avaí não surtiram os efeitos desejados.

E se houver mais um pênalti, será que chegou a hora e a vez de Ariel cobrar?

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