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Quando a Parmalat desembarcou no Brasil para patrocinar o Palmeiras na década de 90 foi dado o pontapé inicial para as parcerias que turbinaram e azararam a vida de diversos clubes do futebol brasileiro.

A empresa italiana veio com o objetivo de ampliar os negócios no país e foi bem sucedida, assumindo a liderança nas vendas de leite e seus derivados.

O Palmeiras voltou a ter um time forte, até que o acordo desandou e a empresa teve dificuldades em escala mundial. O mico preto ficou com o clube que, de invejado pelos rivais, entrou em pane administrativa com sequelas até os dias de hoje, em nova parceria – agora com a Traffic.

Diversos clubes tiveram a mesma experiência, com bons resultados num primeiro momento, mas discutíveis na sequência, já que, em alguns casos, chegaram a ameaçar a independência gerencial e financeira desses clubes.

As dúvidas em torno das tais parcerias continuam instigando analistas, estudiosos do mercado e, sobretudo, dirigentes de futebol.

Recentemente, o Grupo de Indústria do Futebol da Univer­­sidade de Liverpool, na Inglaterra, apresentou um estudo segundo o qual o futebol não dá lucro aos clubes, gerando exposição de imagens e marcas.

O movimento de dinheiro é grande nas transações comerciais entre patrocinadores e, sobretudo, nas vendas dos jogadores, mas quem acaba ficando com a parte do leão são os empresários, os intermediários e, é claro, os craques e seus procuradores.

Por mais expressivos que se­­jam os números anunciados pelos grandes times europeus, a verdade é que todos vivem com dificuldades financeiras, endividados e tão quebrados quanto os times brasileiros.

Se na Europa, onde a fiscalização é eficiente, as leis são duras e os clubes administrados profissionalmente enfrentam problemas, imaginem o panorama na gestão no futebol brasileiro, onde predomina a impunidade e os interesses dos dirigentes se sobrepondo aos objetivos dos clubes que são entidades sem fins lucrativos.

Copa do Brasil

A bola rola pela Copa do Brasil e os nossos representantes enfrentarão testes em grau de maior dificuldade. Talvez nem todos, já que o Sampaio Correia-MA – adversário do Atlético – não chega a assustar. Porém quem anda praticando futebol assustador é o próprio Furacão, com um time fraco, já que a diretoria não consegue acertar nas contratações e com um técnico jovem em fase de experiência.

Grave mesmo é a situação do Paraná, enfrentando nova greve dos profissionais por causa dos salários atrasados, e tendo pela frente o Sport, equipe de peso que já venceu a Copa do Brasil.

Também do Nordeste vem o adversário do Corinthians-PR, o Ceará, em jogo que promete.

Mas a maior expectativa gira em torno do confronto do Coritiba com o Avaí, tendo em vista a boa campanha da equipe catarinense na temporada passada.

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