Chegamos ao último Atletiba do ano. Observem como os promotores do futebol paranaense são esquisitos: o único jogo que realmente mexe com o torcedor e é garantia de bilheteria rendosa tem apenas duas edições neste ano.
Óbvio que o motivo é a queda do Coritiba para a Segunda Divisão. Porém, se o regulamento do campeonato fosse mais racional, poderíamos ter mais de dois clássicos.
Mas deixa isso para lá e vamos curtir o nosso último Atletiba do ano que deverá apontar o campeão estadual. O Coritiba, como dizia minha veneranda vovó Lilóca, esta com a faca e o queijo nas mãos.
O empate já dará o título ao time que mais necessita da conquista, pois saiu estropiado do ano do centenário com a perda do estadual e a queda para a Segundona nacional. Sem esquecer das dramáticas ocorrências que interditaram o Alto da Glória e levaram o time a perder o direito de jogar em casa 10 partidas no Campeonato Brasileiro.
Jogando pelo empate e com apresentações mais convincentes do que o velho rival, o Coxa tempera o clássico tentando ignorar o favoritismo e preferindo manter o equilíbrio que lhe faltou, por exemplo, no jogo em que acabou eliminado pelo Avaí, em pleno Alto da Glória.
A pressão da torcida sobre os jogadores é grande, mas o técnico Ney Franco tem procurado transmitir tranquilidade a fim de que, na ânsia de acertar, não sejam cometidos erros.
Serenidade é a palavra de ordem no time que tem como pontos fortes o excelente goleiro Édson Bastos, os categorizados volantes Leandro Donizete e Marcos Paulo e os perigosos atacantes Rafinha, Marcos Aurélio, Ariel e Renatinho.
A verdade é que o Coritiba tem procurado acertar nas contratações e chegou a montar boas equipes, inclusive a do ano passado, que só fracassou pelo equivocado rodízio de técnicos. Tivesse acertado a escolha do treinador na primeira tentativa, em vez de Ivo Wortmann, e não perdesse tempo sentimental com René Simões, o desempenho seria melhor.
A situação do Atlético é um pouco mais complicada porque teve o desgaste do confronto com o Palmeiras, no qual se comportou bem no geral, mas revelou falta de talento para alcançar pelo menos o empate. Aliás, o drama da meia-cancha atleticana arrasta-se há anos sem que os dirigentes tenham revelado capacidade para contratar mais dois jogadores que se aproximem da envergadura técnica de Paulo Baier.
Apesar da irregularidade dos alas e da falta de criatividade e excesso de passes errados no meio de campo, o Furacão tem as suas potencialidades. Vamos a elas: Manoel, Rhodolfo e Chico estão jogando bem; Paulo Baier joga por ele e tenta suprir as deficiências de Alan Bahia, Netinho, Tartá e outros menos votados, mas o prato forte rubro-negro é mesmo Bruno Mineiro.
Se Bruno Mineiro estiver em boas condições físicas poderá fazer a diferença no lado atleticano.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião