Para o presidente Ricar­­do Teixeira a tensão na seleção brasileira continuará até 2014, pois, pelas suas declarações, é im­­pensável perder a Copa outra vez dentro do Maracanã.

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Típica declaração de quem conhece a política e os negócios do futebol, mas não en­­tende o jogo de futebol.

Como é que durante quatro anos se alimentará a ilusão de milhões de brasileiros sem antes combinar com alemães, italianos, argentinos, holandeses e outros que virão com o mesmo objetivo?

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Outra temeridade é propor amplo rejuvenescimento da equipe quando qualquer um, minimamente vivido em futebol, sabe que o segredo é a mes­­­­cla da experiência com o esplendor da juventude. Basta consultar o jovem time brasileiro escalado em nossa página esportiva na edição de on­­tem: aquele time não ganha da Costa do Marfim como não ganhou até hoje a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

O presidente da CBF deveria respeitar a inteligência de quem ama o futebol e sabe que não é tarefa fácil reformular um conceito e refazer um time que entrará em campo com a obrigação de ser campeão.

"Eurofinal"

Contrariando as nossas expectativas não te­­remos nenhum país sul-americano na final da Copa. O título será decidido em uma "eu­­ro­­final" entre a Holanda e o vencedor de Alemanha e Es­­panha.

Para eliminar o Uruguai, os holandeses jogaram do mesmo jeitinho que derrubaram o Brasil: tocando a bola com acerto e apostando no erro do adversário. Contou na partida de ontem com a ajuda da arbitragem, que validou o gol de desempate com um jogador holandês em flagrante posição de impedimento.

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Os uruguaios lutaram até o fim, porém não conseguiram evitar a eliminação e terão de se contentar com a disputa pelo terceiro lugar.

Efabulativo

Aquiles dividiu a bola com Felipe Melo e o seu calcanhar nunca mais foi o mesmo... Xadrez da Copa do Mundo: Rei, Kaká; Rainha, Cristiano Ronaldo; Torre, Júlio Baptista; Cavalo, Felipe Melo. Lápide de Maradona depois dos 4 a 0 da Alemanha sobre a Argentina: Ao pó voltarei.