Com a última peneirada restaram as oito melhores seleções da Copa e começaram os exames e prognósticos para o que vem pela frente.
Todos se consideram candidatos ao título, mesmo que sejam os modestos times do Paraguai classificado nos pênaltis, ou de Gana, classificada na prorrogação. Espanha e Uruguai sabem, na intimidade, que entrarão com absoluto favoritismo nas quartas.
O Uruguai mostrou futebol equilibrado, porém ainda longe de poder sonhar com o título, enquanto a Espanha, sim, apresentou credenciais para crescer na competição e chegar com todo gás na semifinal, quando fará o grande teste ao cruzar com o vencedor do duelo entre Argentina e Alemanha.
Os hábeis Iniesta e Xavi dão o ritmo à seleção espanhola e o atacante David Villa tem se destacado pelos gols marcados. Passando pelos paraguaios, o que não parece ser complicado, a Fúria enfrentará um adversário portentoso. E simplesmente não há como prever quem sairá vencedor do aguardado confronto de sábado, se bem que o futebol da Alemanha impressionou mais no triunfo sobre a Inglaterra do que o mostrado pela Argentina contra o México.
Muita gente anda cobrando gols de Messi e, sobretudo, melhor coordenação defensiva do time de Maradona. Como os alemães são fortes no contra-ataque, o jogo promete ser dos mais disputados e daqueles que inevitavelmente entrarão para a história.
Do outro lado, mesmo reconhecendo o esforço e até mesmo o talento de alguns jogadores, não consigo enxergar como a seleção de Gana conseguirá eliminar o Uruguai de Diego Forlán.
Com todo respeito que o esporte exige, entendo que o vencedor de Brasil e Holanda estará na final da Copa. Ou seja: o mata-mata das quartas será mais intenso do que o programado para a semifinal.
A seleção da Holanda pode surpreender pelas individualidades, mas deverá esbarrar no compacto bloco defensivo do Brasil que, se puder contar com Kaká e Robinho em boas condições físicas, terá poder de fogo para vencer esta nova partida decisiva, mesmo sem grande brilho técnico.
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