Pequenos ajustes

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O jogo com Portugal bem que poderia servir para a seleção brasileira corrigir alguns posicionamentos defensivos já que, por enquanto, o ataque vem funcionando com a marcação de cinco gols em duas partidas.

Refiro-me à defesa porque, em ultima análise, é o setor que inspira maior confiança do torcedor, sobretudo após a excelente campanha da Inter, na conquista do titulo europeu de clubes, com o trio Júlio César, Maicon e Lúcio. Os três continuam jogando acima da média e encantando, po­­rém, o time brasileiro tomou dois gols das fracas Coreia do Norte e Costa do Marfim que, sinceramente, não estavam no script.

Houve desencontro entre Lúcio e Juan com a inestimável colaboração dos volantes Gilberto Silva e Felipe Melo estes, sim, os pontos mais vulneráveis da equipe.

É preciso que o técnico Dunga – que não teve o cuidado de substituir Kaká logo que ele recebeu o primeiro cartão amarelo na última partida – corrija a colocação dos volantes e ajuste o entendimento entre os zagueiros interiores nos lances de bolas altas sobre a área brasileira. É recomendável consertar agora do que mais à frente, certamente diante de adversários com maior envergadura técnica na fase de mata-matas.

Suando a camisa

Até agora apenas Brasil e Argen­­tina, entre os favoritos, conseguiram convencer e, por isso mesmo, são apontados como os times com maiores possibilidades de chegar à grande final.

Os demais andam suando a camisa diante de equipes mais fracas, assegurando a classificação praticamente na bacia das almas. Foi o que se viu, ontem, das portentosas Inglaterra e Ale­­ma­­nha e, certamente, acontecerá hoje com a Itália.

A França já voltou para casa e das seleções emergentes, Ho­­landa e Espanha devem crescer na próxima fase. Bom mesmo tem sido o desempenho dos sul-americanos com a possibilidade de classificação de todos.

Positivo o triunfo dos Estados Unidos, flagrantemente prejudicados pela arbitragem na partida anterior, com a Eslovênia.