Recorde de público na Arena da Baixada e jogo disputado com intensidade, porém sem vitória do Atlético em sua cruzada para escapar do rebaixamento. Mas o empate representou um ponto ganho, afinal, foi diante do Corinthians, candidato ao título, que pressionou na etapa final, aproximando-se da virada no placar.

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O Furacão foi melhor no primeiro tempo, quando abriu a contagem e poderia ter ampliado, não fosse a oportunidade desperdiçada por Santiago Garcia. Substituído, o uruguaio mostrou que necessita de mais entrosamento e, sobretudo, a esperteza de procurar a bola aproximando-se dos companheiros em vez de entregar-se à marcação.

Sem um homem de referência no ataque, baixou o poder de fogo atleticano, agravado pelo cansaço físico de peças da meia-cancha, sobrecarregando Deivid – o melhor em campo ao lado de Alex, do Corinthians – que sentiu câimbras e foi substituído no final.

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O Corinthians mostrou-se muito à vontade no segundo tempo e poderia ter chegado ao triunfo, não fossem o goleiro Renan Rocha e a bola de Danilo que acertou a trave.

Dificuldade

O Coritiba realizou boa apresentação, esteve taticamente bem distribuído em campo e acabou encontrando dificuldade para surpreender o Flamengo pela inoperância do ataque.

Rafinha e, principalmente, Marcos Aurélio mostraram-se abaixo de suas possibilidades técnicas e, por isso, Bill ficou isolado entre os zagueiros adversários, sendo raras as situações de gol criadas por ele.

Ao contrário, a defesa esteve em nível elevado, falhando apenas na cobertura do gol adversário nos instantes finais da partida em belo lançamento de Ronaldinho Gaúcho, aproveitado por Jael, que esteve para ser contratado pelo Atlético recentemente.

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Mas o melhor do Coxa foi mesmo a meia-cancha, com grandes atuações de Leandro Donizete, Tcheco e Léo Gago. A equipe esteve bem postada, só faltando um pouco mais de arte no ataque.

Sem gordura

Se na derrota para a Ponte Preta e no empate com o São Caetano o Paraná havia perdido boa parte da gordura adquirida na classificação, ficou mais magro depois da desconcertante vitória do Barueri, em plena Vila Capanema.

O técnico Roberto Fonseca está correto quando prega tranquilidade e continuidade do trabalho, já que não se pode jogar por terra tudo o que foi feito por causa de alguns resultados negativos e absolutamente inesperados.

O que não pode é a torcida abandonar o time – de 9 mil pagantes no jogo contra a Ponte, caiu para 3 mil na sexta-feira –, afinal, quanto maior for a fidelidade, maior será a responsabilidade dos jogadores com as causas do clube.

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