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A efervescência do Atlético nos últimos anos dá-se mais fora do que dentro de campo.

O Furacão está sem título há cinco anos, foi rebaixado na Série A, retornou, disputou o título da última edição da Copa do Brasil e participou da Libertadores desta temporada, mas não conseguiu firmar conceito nem por parte da comissão técnica com sequência de trabalho e muito menos pela equipe com base sólida.

O time apresenta altos e baixos, inconstâncias que vão de algumas boas exibições como nos triunfos sobre Coritiba e Figueirense a apresentações profundamente lamentáveis como as duas últimas frente a Bahia e América-RN. A falta de consistência defensiva e a pouca criatividade da meia-cancha são os pontos mais salientes do atual time atleticano e o interino Leandro Ávila tem pouco tempo para operar as transformações necessárias, com duas competições em andamento e a responsabilidade de encarar a torcida na Arena da Baixada depois de dois anos e meio fora de casa em jogos oficiais.

Aí é que entra o fenômeno Atlético em permanente estado de ebulição pela sua profunda transformação patrimonial. As obras, os fatos políticos e os acontecimentos que se desenvolveram em torno dele antes, durante e após a Copa do Mundo colocaram definitivamente a sua marca na vitrine ao ponto de dobrar o tamanho da torcida mesmo com escassez de títulos e grandes conquistas em campo.

Na última pesquisa divulgada nacionalmente ele pulou da 19.ª para a 15.ª posição na classificação somando 2,4 milhões de aficionados, o que representa grande potencial de crescimento a médio prazo se conseguir equacionar a permanente deficiência como time de competição.

Ou seja: se finalmente acertar na definição do treinador e contratar os reforços necessários fechará o elo da expansão patrimonial que o catapultou no ranking das grandes torcidas.

Rodada

Abrem-se as cortinas – como dizia Fiori Gigliotti – na esperança de grandes espetáculos: amanhã, com o moral elevado após as goleadas aplicadas sobre Fluminense e Atlético, pela Copa do Brasil, o América-RN recebe o Paraná na Arena das Dunas. Duvido que Claudinei Oliveira ofereça os mesmos espaços concedidos pelos ilustres representantes da Série A.

Domingo, o Coritiba vai a campo mais animado depois da goleada sobre o Flamengo. É aquela conversinha que tivemos por aqui há uns 20 dias: os jogadores estavam fartos das cobranças e da falta de entendimento com o técnico Celso Roth. Dia para depenar o Galo Carijó.

Mais tarde, no Serra Dourada, o Atlético cruzará com o Goiás, duelo de dois times em momento delicado no campeonato.

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