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Depois de refletir e decidir sobre a escolha do novo técnico da seleção, o presidente da CBF demonstrou, no mínimo, pouca habilidade durante o dia de ontem.

Imaginou ter convencido Muricy a aceitar o cargo, entretanto, com contrato vigente no Flu­­mi­­nense e valorizado pela conquista da liderança do Bra­­sileiro, o treinador não foi liberado pelo clube.

Estabelecido o impasse, a CBF tentou pressionar e até o momento em que escrevo não havia nenhuma confirmação sobre o seu desfecho.

Fica registrado o desnecessário desgaste do senhor Ricardo Tei­­xeira, que comanda o futebol brasileiro com poderes imperiais, e, se não fechar com Muricy, vai pagar o mico do ano.

Jogar em casa

O Coritiba volta a jogar em casa, pelo menos na visão do time visitante.

Acontece que a Arena Join­­ville continua distante de representar o aconchego que os jogadores gostariam de receber e os jogos se tornam mais difíceis na medida em que os adversários se armam defensivamente. Para os rivais, o jogo é fora de casa, e nem sempre o Coxa consegue furar as retrancas, como ocorreu diante do Bra­­gan­­tino.

Em compensação, quando atua no estádio dos adversários, o time coxa-branca tem sabido tirar proveito dos contra-ataques e, sobretudo, da fragilidade dos competidores, somando pontos importantes que o mantém na zona de classificação.

Hoje, entretanto, tem tudo para ser uma daquelas partidas enjoadas, já que o Sport deverá fechar-se para evitar o gol.

Sabendo disso, certamente Ney Franco tentará montar uma estratégia que procure as jogadas de linha de fundo, a melhor receita para superar os sistemas defensivos mais rígidos.

Motivação

As coisas poderiam estar melhores para o Atlético se ele não houvesse sido prejudicado por grosseiros erros de arbitragem nos jogos com Cruzeiro e Vasco. Pelo menos foi a impressão que ficou após o triunfo sobre o Santos, com arbitragem correta.

O Furacão soube tirar proveito da instabilidade do Santos e impôs as condições do jogo com amplo domínio do meio de campo, a partir de soberbas atuações do volante Vítor e do meia Paulo Baier.

Carpegiani atribuiu grande parte do sucesso à palestra motivacional realizada pelo especialista João Carlos de Oliveira, o "João do Sor­­riso". Acrescentou o técnico que espera a continuidade do entusiasmo nas próximas partidas.

Com esse panorama que se descortinou na Arena da Baixada, a torcida passou a ter esperança na ampla recuperação da equipe.

Com sabedoria, o time do Atlé­­tico poderá tirar proveito da situação tempestuosa em que se encontra o Goiás, especialmente depois da briga que envolveu o técnico Leão, Rafael Moura e outros jogadores com um repórter de rádio.

O importante será Carpegiani mexer o mínimo no time e manter a motivação do elenco em alta.

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