A sorte atleticana foi ter marcado o gol logo no início, através de Paulinho Dias, proporcionando confiança ao time e uma boa exibição no primeiro tempo quando o placar poderia ter sido ampliado.
Porém, na etapa final a pressão foi toda dos mineiros que disputam vaga na Libertadores e possuem jogadores ao mesmo tempo experientes e categorizados compondo elenco farto. E não se pode dizer que o Furacão jogou mal no segundo tempo, apenas teve pela frente um rival forte e que por muito pouco não alcançou o empate.
Méritos ao goleiro Weverton, a retaguarda e ao meio de campo, que se completou bem nas tarefas de evitar o gol de empate, pois não houve nenhum contra ataque a caráter para aproveitar os atacantes Cléo e Delatorre, que se transformaram em expectadores privilegiados muito próximos das ações em campo.
A sofrida vitória foi importante para aliviar a tensão do Atlético no campeonato.
Duro golpe
Diante do futebol apresentado, o Coritiba fez por merecer melhor resultado no Itaquerão e, sobretudo, pelo desempenho estratégico do treinador Marquinhos Santos e técnico do armador Alex. Os dois brilharam na noite paulistana, cada um a seu modo: Marquinhos na composição defensiva com três zagueiros sem tirar da equipe a ambição ofensiva e pela opção de escalar o avante Joel, enfiado na área adversária abrindo espaços importantes para as manobras de Rosinei, Robinho e Alex.
Pela exibição primorosa de Alex no plano coletivo com passes, dribles, viradas de jogo e lançamentos, destacando-se individualmente com um golaço de longa distância, que ficará gravado como novo timbre de sua venturosa carreira que se aproxima do final.
Nem mesmo a confusa arbitragem do gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima e seu atarantado séquito de auxiliares e olhos eletrônicos conseguiu atrapalhar a bela apresentação do Coxa, quando abriu 2 a 0 no placar durante o primeiro tempo. Poderia ter chegado ao terceiro na cabeçada de Wellington, lance no qual o árbitro marcou "perigo de gol" e no contra-ataque de Alex, que adiantou um pouco a bola e permitiu a intervenção de Cássio em mais um lance duvidoso na sua conclusão.
Naturalmente pressionado na etapa complementar e com o Corinthians desesperado e atacando de forma desordenada, o Coritiba reuniu condições de matar o jogo, mas não foi feliz nas finalizações. Suportou a carga até o último minuto quando sofreu o duro golpe do gol de empate com Bruno Henrique, aparecendo livre para o cabeceio definitivo em meio a tantos zagueiros desatentos.
O empate foi um resultado doloroso para o time coxa-branca que se vê cada vez mais enrolado na teia do rebaixamento.
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