Contrariando a lógica e o bom senso do futebol o Atlético processou reformulação no elenco na semana de estreia no Brasileirão, no qual tem a obrigação de cumprir a extensa penalidade imposta pelo STJD.

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É, sem dúvida, uma proposta arriscada e isso ficou claro no jogo de ontem, quando foi amplamente dominado pelo time misto do Grêmio, levou um tremendo sufoco – com o goleiro Santos se destacando como a principal figura em campo –, mas conseguiu vencer, o que não deixou de ser interessante pelas circunstâncias dramáticas que cercam o Furacão.

O Grêmio martelou o tempo inteiro e mostrou graves deficiências individuais, consagrando o sistema defensivo atleticano que se superou em todos os aspectos. Do meio para frente, a equipe de Miguel Ángel Portugal foi um amontoado de jogadores jovens dispostos a lutar pela causa, mas sem qualquer entrosamento, sentido coletivo ou objetividade. O gol saiu em jogada de bola cruzada bem aproveitada por Dráusio e Marcelo desperdiçou a outra melhor chance no final do primeiro tempo.

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Novo estilo

Tecnicamente, a partida entre Chapecoense e Coritiba esteve muito longe de agradar, mas serviu para mostrar ao torcedor o novo estilo da equipe paranaense sob o comando de Celso Roth. O Coxa apurou a marcação, tornou-se mais decisivo nas disputas de bola e, consequentemente, mais rústico na forma de jogar, porém, sem ser desleal mesmo nos lances mais agudos no disputado encontro no interior catarinense.

Se começa a corrigir alguns posicionamentos defensivos e revela mais pegada na meia-cancha, o time coxa-branca sentiu a falta do categorizado meia Alex para dar aquele toque de classe. Da mesma forma, continua em busca do melhor caminho para chegar ao gol adversário. Mas é apenas o começo de uma longa jornada dividida em duas etapas pela paralisação provocada pela Copa do Mundo.

Bom começo

A Portuguesa deu a nota triste na abertura da Série B, abandonando o campo de forma irresponsável aos 17 minutos de jogo, desrespeitando o adversário, o público pagante de Joinville e o próprio campeonato. A Lusa merece punição exemplar pela atitude infeliz.

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Inegavelmente, apesar de todas as dificuldades financeiras que tem enfrentado nos últimos anos, o Paraná demonstra habilidade na escolha dos seus novos jogadores. Essa constatação ficou bem clara na partida de estreia do treinador Claudinei Oliveira, pelo bom começo e, sobretudo, pelas atuações satisfatórias dos novos reforços.

Mantendo a base do time e a forma de atuar do jogo anterior, pela Copa do Brasil, o Paraná soube se impor em campo, inibiu o ímpeto inicial do limitado Sampaio Corrêa e construiu o escore na etapa complementar. Indício de melhores dias para a sofrida torcida tricolor.

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