A dupla Atletiba domina o campeonato há anos e, pelo jeito, o panorama não se transformará nesta temporada.

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Na primeira rodada não deu para identificar alguma força no interior. O Corinthians é o do Barigüi.

Recorrendo ao "Guia do Para­­naense 2012" desta Gazeta chamou a atenção o fato de alguns treinadores seguirem com seus trabalhos em nossas equipes, sem que tivessem saído do lu­­gar. Ou, por outra, por mais que se esforcem não se observa o aproveitamento desses profissionais nos grandes da capital, acontecendo o mesmo com os jogadores que surgem.

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Raros foram os destaques do Estadual passado contratados. O Paraná foi quem mais investiu e o resultado, infelizmente, não apareceu na disputa da Série B brasileira.

Quanto aos técnicos, Lean­­dro Niehues, de volta ao Corin­­thians do Barigüi, teve os seus momentos de fama comandando o Atlé­­tico em duas ou três interinidades, com resultados desastrosos. Em parte por culpa dele, que inventou demais nas escalações – o volante Valencia como ala numa final com o Coritiba, por exemplo. Muito, também, por culpa dos dirigentes atleticanos que se tornaram desgraçadamente famosos, e até mesmo folclóricos nos últimos anos, como "desentendidos" em futebol.

Nunca se viu um grande clube gastar tanto, gastar mal e improvisar de forma tão intensa como o Furacão recentemente.

Lio Evaristo, Itamar Bernar­­des, Caçapa ou Rogério Perrô são personagens conhecidos do nosso interior, mas a nova atração é o ex-jogador uruguaio Da­­rio Pereyra no comando do Arapongas.

Quem se habilita a surpreender Atlético e Coritiba ?

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Dupla

Depois de golear o Rio Branco, o Corinthians do Barigüi terá a oportunidade de apresentar as suas credenciais, logo mais à noite, frente ao Coritiba. Será o chamado duro teste para os co­­mandados de Leandro Niehues, pois também está em disputa a façanha de quem conseguirá quebrar a longa invencibilidade do time coxa-branca em confrontos regionais.

Por seu lado, o técnico Marce­­lo Oliveira deve ter gostado da estreia do dinâmico Junior Urso, mas espera mais de Lincoln, Mar­­cel e outros que foram contratados para reforçar o time.

De volta a Ponta Grossa, agora como visitante, o Atlético tentará tirar proveito do conhecimento adquirido na primeira experiência em Vila Oficinas: gramado surrado e iluminação fraca. Aliás, já passou do tempo de o Operário formar uma diretoria de alto nível ou, pelo me­­nos, uma comissão especial de alto nível para os preparativos da comemoração do centenário do clube.

Pelo que representa para a cidade e pela torcida que possui, o Fantasma merece um estádio reformado, ampliado e um time mais forte.

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Para Carrasco começar a reunir uma equipe competitiva basta escalar os jogadores que se destacaram no triunfo sobre o Londrina.