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Ao contrário do que se esperava, o Operário não repetiu a atuação vibrante diante do Atlético e foi amplamente dominado pelo Coritiba. Tantas foram as facilidades encontradas pelo Coxa que, depois de fazer 2 a 0, levou a partida em ritmo de treino e o técnico Ney Franco poupou alguns titulares, com destaque a Ariel, novamente decisivo.

O argentino abriu a contagem e acertou uma bola na trave, mantendo elevado nível de aproveitamento. Na realidade o prato forte do repertório de Ariel é aproveitar-se da indecisão dos marcadores para girar o corpo e finalizar com precisão.

Diante da fragilidade demonstrada pelo Fantasma, o que causou até certa surpresa ao treinador Caçapa, que reclamou, no intervalo, da falta de vibração dos jogadores, torna-se difícil promover uma avaliação do time coxa-branca.

A defesa, por exemplo, não foi fustigada e muito menos o goleiro Edson Bastos precisou sujar o calção. Com isso, o Coxa jogou com tranquilidade, preparando-se para o clássico decisivo com o Atlético, quando o empate poderá representar a quase conquista do título da temporada.

Mas como jogará em casa e sabe das intenções do antigo rival, deverá tomar a iniciativa e tentar se impor desde o primeiro minuto.

Faltou pontaria

Depois de algumas goleadas que chegaram a empolgar a torcida, o Atlético encontrou dificuldades para superar os três últimos adversários, vencendo por diferença mínima na Arena da Baixada.

Se o Paraná sufocou quando o time de Leandro Nieheus recuou, perigosamente, para garantir o triunfo e o Operário soube tirar proveito das falhas do Furacão, o Paranavaí não chegou a ameaçar e o escore só deixou de ser elástico pela extravagante imperícia dos atacantes atleticanos.

Javier Toledo marcou o gol e acertou uma bola na trave, mas perdeu outras chances, ficando com Patrick e Bruno Furlan a divisão do troféu das duas maiores oportunidades desperdiçadas.

Além do proverbial bom rendimento de Paulo Baier, o destaque do jogo foi Bruno Costa, zagueiro que vinha sendo mal aproveitado e, sobretudo, mal avaliado pelo comando-técnico. Mostrou qualidades técnicas que andam escassas no atual elenco rubro-negro.

Eleição

A alta cartolagem do futebol brasileiro estará mobilizada nesta segunda-feira com a mais acirrada eleição do Clube dos 13.

O atual presidente Fabio Koff assegura contar entre 12 e 15 votos dos 20 eleitores, enquanto o opositor Kléber Leite, apoiado ostensivamente pela CBF, prometeu mundos e fundos para os clubes que mudaram de lado.

No que concerne ao futebol paranaense, teremos um Atletiba político, já que um dos vices na chapa de Koff é o presidente Marcos Malucelli, do Atlético, e na chapa de Leite um dos vices é o dirigente Vilson Ribeiro de Andrade – o Peabiru – do Coritiba.

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