Sirvo-me das palavras de Robinho para tratar da seleção brasileira: "Es­­tamos no caminho certo, mas precisamos melhorar".

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Eleito o melhor jogador na vitória sobre o Chile, em nova contestada escolha da Fifa, já que Lúcio e Ramires barbarizaram, Robinho mostrou-se consciente, humilde e ligado nas dificuldades da equipe.

Que o time brasileiro é forte, alto, determinado, compacto e eficiente não resta dúvida e até os argentinos aceitam esse entendimento. Só falta o brilho, exatamente o algo mais que distingue a técnica do nosso futebol.

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Só que, para conseguir o brilho que representa uma mecânica de jogo plástica, com menor número de passes errados, triangulações, dribles e, é lógico, gols, seria preciso contar com jogadores em melhores condições no plano individual. Estamos passando por um período de transição, no qual os Ronaldinhos saíram de cena para o nível de exigência da Copa do Mundo e as revelações Elias, Jucilei, Ganso, Neymar e outros não tiveram as oportunidades merecidas.

Diante disso, só nos resta torcer para que os poucos craques da seleção, como Kaká e Robinho em nível superior, voltem a mostrar suas qualidades e que bons jogadores como Daniel Alves, Elano, Ramires, Luís Fabiano e Nilmar continuem apresentando a mesma eficiência. Se bem que Daniel Alves anda jogando menos do que sabe e pode, mas mesmo assim é peça importante na engrenagem de Dunga.

A partida com o Chile, como era esperado, foi fácil e se o time canarinho estivesse em melhor estágio técnico, uma goleada fantástica seria inevitável. Mas está bom, pois o im­­portante é continuar jogando com garra e colhendo resultados satisfatórios.

A Holanda certamente será um adversário difícil, apesar de a sua defesa ser tão vulnerável quanto a da Argentina.

O principal cacife holandês é a dupla Robben e Sneijder, bons jogadores. Porém, Drogba também é bom e a Costa do Marfim só deu pontapés e levou um passeio, do mesmo jeito que Cristiano Ronaldo não impressionou.

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O que decide no futebol moderno é a força coletiva.