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A Copa Sul-Americana ga­­nhou maior relevância depois que a Conmebol decidiu pre­­miar o campeão com uma vaga na Libertadores.

Antigo frequentador do torneio, no qual chegou às semifinais em 2006, sendo eliminado pelo Pachuca, do México, o Atlé­­tico terá nova oportunidade de brilhar.

Antes, porém, o Furacão terá os desafios de cumprir boas cam­­panhas no Campeonato Es­­tadual e na Copa do Brasil, competições em que fracassou na temporada passada.

Diante da ineficiência do ata­­que durante a temporada que se encerra, a torcida atleticana aguarda com expectativa as ações da diretoria na busca de reforços para melhorar o ren­­dimento ofensivo. Além de atacantes de primeira linha, o time também necessita de um meia armador tendo em vista que Paulo Baier e Branquinho possuem características de ponta de lança junto aos atacantes.

Sem a aquisição de um organizador no setor de meio de campo dificilmente a equipe deixará de fazer a ligação direta da defesa para o ataque, defi­­ciência que se mostrou determinante para o baixo aproveitamento do ataque. Sem esquecer, é claro, da limitação técnica de todos os avantes contratados, testados e, melancolica­­men­­te, re­­provados.

Tonico

O Coritiba deu adeus a um de seus mais dedicados e categorizados jogadores: Antonio Motta Espezim, o To­­nico. Ele faleceu nes­­ta semana com a idade de 96 anos.

Titular do time coxa-branca durante a década de 40, quando tornou-se campeão quatro vezes, Tonico também defendeu a seleção paranaense que na época disputava regularmen­te o Campeonato Brasileiro de Seleções.

Tonico jogou no meio de cam­­po e sempre com muita eficiência tendo em vista os seus largos recursos técnicos como foi contado por todos que o acompanharam em ação. For­­mou célebre meia-cancha, na campanha do titulo de 1942, ao lado dos irmãos Bananeiro e Janguinho, revelados pelo Fer­­roviário.

Tonico entrou para a história do Coritiba ao lado de personagens lendários como Ari, Nivaldo, Breyer, Fedato, Car­­tola, Babi, Merlin Neno, Cecílio, Camarão e César Frizzio que jogaram na mesma época.

Rotina

Lamentavelmente para os torcedores paranistas, continua muito ruim a qualidade do noticiário que sai da Vila Capanema: jogadores importantes que não renovam contrato, jogadores reclamando dos salários atrasados, dirigentes criticando companheiros que se afastaram e outras informações que só servem para alimentar a triste no­­va rotina do clube.

Encarregado de tentar reorganizar o elenco para a próxima temporada o técnico Roberto Ca­­valo começa a emitir sinais de impotência diante das múlti­­plas restrições financeiras apresentadas pelo Paraná.

Ele pesquisa, colhe informações, mantém contato, porém na hora do acerto falta dinheiro pa­­ra a concretização do negócio.

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