A aproximação da penúltima rodada é assinalada pela tensão no ar. Não há um torcedor de Atlético ou Coritiba que se mostre indiferente à constrangedora situação da dupla, mais uma vez ameaçada pelo rebaixamento.
Seria o caso de chamar a atenção dos dirigentes para que cometam menos erros na próxima temporada, mantenham as comissões técnicas que assumiram as equipes em mau estado e, sobretudo, sejam mais ousados nas contratações de jogadores que signifiquem, efetivamente, reforços, e não só algo para encher as prateleiras como tem acontecido.
A goleada sofrida pelo Fluminense quebrou uma série de 13 partidas invictas do clube carioca e não deixou de animar os seus concorrentes na luta contra a degola. A expectativa, agora, é saber como reagirá o time de Cuca na reta de chegada do Campeonato Brasileiro.
Futuro incerto
Por mais que os novos dirigentes apresentem-se de forma otimista e com planos para a reabilitação, o futuro do Paraná continua incerto.
Tão incerto que até o momento o técnico Roberto Cavalo não aceitou a renovação do contrato, pois, além da parte financeira, está exigindo a manutenção da base do elenco para o mês de janeiro.
Diante de tantas dificuldades financeiras e sem muitas perspectivas de patrocínios, o Paraná dificilmente conseguirá segurar os principais jogadores desta campanha para o novo ano.
A maior esperança dos tricolores concentra-se no grupo de apoio liderado pelo empresário e conselheiro Renato Trombini que, no lançamento da candidatura vitoriosa na eleição do clube, anunciou algumas novidades para o futebol profissional, as quais devem se tornar realidade com brevidade.
Quase só jornal
Meio século de jornalismo levou Ayrton Baptista a contar suas experiências no livro Quase só jornal a ser lançado, hoje, a partir das 19 horas, no espaço cultural do Palacete dos Leões, na Avenida João Gualberto, 570.
O jornalista Ayrton Baptista foi diretor de redação do antigo Diário do Paraná verdadeira escola de jornalismo nas décadas de 50 e 60 , líder de classe e secretario de imprensa do governo do Estado. Uma vida dedicada à comunicação.
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EFABULATIVO: No ano em que o Coritiba comemora o centenário de fundação, o ex-jogador do Palestra Itália, ex-cronista e secretário do Tribunal de Justiça Desportiva durante 60 anos, Carlos Melara, festeja os seus 98 ano s de idade.
É o esportista vivo mais antigo do nosso futebol e continua fazendo as suas fofocas diariamente na Boca Maldita.
Apaixonado torcedor do velho Ferroviário e, por hereditariedade, do Paraná, ele também anda preocupado com o futuro do seu time. Outro dia, ele fez um bem humorado comentário: "Espero que o Paraná se recupere até o meu centenário".