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Com a proximidade da decisão do Campeonato Brasileiro e pelo volume de erros cometidos pelos árbitros, começaram as teorias conspiratórias.

Teoria da conspiração é um termo usado para indicar o resultado de algum plano secreto, geralmente diabólico, engendrado por indivíduos poderosos e perigosos.

Modernamente, a primeira teoria conspiratória foi a de que os Estados Unidos permitiram o ataque japonês a Pearl Harbor para ter motivo para entrar na guerra. Mais tarde houve muitas teorias que merecem longas reportagens nos canais de televisão que investigam a história e mexem com a sensibilidade popular, tais como o disco voador de Roswell; a trama da máfia para matar o presidente John Kennedy; a fraude do desembarque na Lua; a morte da princesa Diana encomendada pela família real; ou a controvérsia do toca-discos de Lula no debate com Collor.

Aumentou a pressão sobre a arbitragem brasileira a partir do instante em que o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Bellu­­zzo afirmou que o árbitro Carlos Eugênio Simon estaria na "gaveta de alguém". A declaração foi muito grave e certamente terá desdobramentos, tanto para o dirigente, que provavelmente, será castigado pelo STJD e processado pelo apitador, quanto para o juiz que anulou o gol de Obina, que ficou na berlinda como indicado para atuar em jogos da próxima Copa do Mundo.

Sobrou até para o bom humor de torcedores do Cruzeiro, que apelidaram Simon de o "Vinga­­dor Azul", já que o time foi prejudicado pelas interpretações do árbitro paranaense Evandro Rogério Roman na partida com o Palmeiras.

Com o clima quente e muitas preocupações, aumentou o grau conspiratório e está todo mundo enxergando complôs, armações e outros babados nas rodadas que definirão o campeão da temporada, os times da Libertadores, os times da Sul-Americana e os quatro rebaixados.

Técnicos

Silas transformou-se na maior novidade do ano, como técnico, ao assumir o comando do Avaí e transformar uma equipe de padrão médio num dos sucessos do campeonato. Colocou-se no mesmo patamar de Dorival Júnior, que conduziu o Vasco de volta à Primeira Divisão, e Manci­­ni, que se caracteriza como novo estrategista.

Se Jorginho abafou como interino do Palmeiras e Andrade firmou-se na direção do Fla­men­­go, Cuca ganhou sobre­vi­da na recuperação do Flumi­­nense e o veterano Antônio Lo­­pes tem recebido elogios pelo trabalho realizado no instável elenco atleticano.

Em compensação, Paulo Au­­tu­­ori não deixou saudades no Grêmio e Ricardo Gomes pode, finalmente, ganhar um "up hold" na carreira diante da boa campanha desenvolvida pelo São Paulo.

Muricy, Mano Menezes, Adíl­­son Batista e Luxemburgo repousam sobre os louros conquistados, enquanto Ney Franco, Celso Roth, Estevam Soares e Hélio dos Anjos continuam ralando em busca do reconhecimento.

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