Reclamam os dirigentes do Paraná por não terem conseguido maiores recursos financeiros para formar uma equipe mais forte e em condições de aproveitar a fragilidade técnica da maioria para retornar à Série A.
Lamentam os dirigentes do Coritiba por não disporem de verba para fortalecer o time que realizou excelentes campanhas no Estadual e na Copa do Brasil para fazer melhor figura no Campeonato Brasileiro.
Protestam os torcedores do Atlético por assistirem a agonia do time que se encontra na bacia das almas do rebaixamento, depois de fracassar no Estadual, na Copa do Brasil e na Sul-Americana, além de fechar três temporadas sem conseguir vencer o clássico Atletiba, porque mesmo com dinheiro em caixa os dirigentes do clube revelaram-se ineptos na escolha de técnicos e, sobretudo, de novos jogadores.
Ter ou não ter dinheiro, eis a questão.
O Paraná atravessa momento de alta indagação e até mesmo de crise existencial, pois não são poucos aqueles que defendem a tese da separação administrativa do clube social com o departamento de futebol. A realidade é que os dirigentes tricolores operam prodígios aritméticos há um bom tempo, pois todos conhecem a gravidade da situação em que se encontra a maioria dos clubes sociais e de lazer para se manter e, principalmente, ampliar os seus quadros associativos.
Na parte do futebol, o Paraná foi cruelmente prejudicado quando ficou fora do Clube dos 13, que dividia o bolo pago pela televisão para as transmissões dos campeonatos.
Agora, com a Rede Globo negociando diretamente com os clubes, a chance de o Paraná voltar a ter uma vida normal seria retornar à elite e, consequentemente, aumentar o patamar de recebimento pelas condições oferecidas aos integrantes da principal vitrine do futebol. Só que para subir, o Paraná necessita de investimento imediato para realizar o planejamento da próxima temporada.
O Coritiba continua equilibrando as contas do dia a dia concomitantemente com a administração do passivo deixado por gestões anteriores. As coisas melhoraram, mas ainda continuam difíceis e, por isso, a diretoria não contratou os reforços necessários para alcançar a sonhada vaga na Libertadores.
A grande virada acontecerá com o projeto do novo estádio, a consequente ampliação de receitas e o aumento do quadro social. O Coxa tem marca e apelo popular suficientes para apostar no seu futuro.
O Atlético, bem, o Atlético é um caso diferente. Deveria ser estudado por sociólogos, psicólogos, alquimistas e, é claro, alguém que entenda de futebol.
Com o estádio da Copa, o mais completo CT, dinheiro em caixa, admirável quadro social e uma torcida fantástica, os dirigentes simplesmente não conseguem formar um time capaz de ganhar títulos estaduais e de evitar a permanente luta contra o rebaixamento nacional.
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